Menor HD do mundo armazena bit em 12 átomos a1b48

Um time de pesquisadores da IBM, nos EUA, e do Centro para Ciência de Laser de Elétrons Livres, na Alemanha, acaba de construir o que determinam ser o “menor HD do mundo”. 3y3n6f

Na novidade, cada bit é armazenado em não mais do que 12 átomos, garantem os inventores.

Para efeito de comparação, um HD tradicional usa cerca de 62,5 milhões de átomos por bit guardado.

16 de janeiro de 2012 - 10:43

Um time de pesquisadores da IBM, nos EUA, e do Centro para Ciência de Laser de Elétrons Livres, na Alemanha, acaba de construir o que determinam ser o “menor HD do mundo”.

Na novidade, cada bit é armazenado em não mais do que 12 átomos, garantem os inventores.

Para efeito de comparação, um HD tradicional usa cerca de 62,5 milhões de átomos por bit guardado.

O novo dispositivo funciona a partir da magnetização de unidades, assim como os discos rígidos convencionais, ou seja: sempre que um campo magnético é detectado, reconhece e determina a informação por códigos binários (zeros e uns).

A diferença, segundo os cientistas, é que o novo HD utiliza um novo tipo de material, que eles definem como antiferromagnético, o que garante o armazenamento e reconhecimento dos dados sem requerer espaço maior.

Entretanto, o protótipo está longe de se tornar comercial: por enquanto, para conseguir o grau de armazenamento proporcionado pelo mini-HD, é preciso garantir que os átomos individuais estejam em um nível de energia baixíssimo, em 268 graus Celsius negativos – temperatura impensável para um computador tradicional.

Os pesquisadores norte-americanos e alemães trabalham na adequação da tecnologia à temperatura ambiente, informa a Folha.

Conforme declarou ao jornal paulista Andreas Heinrich, pesquisador da IBM e autor do estudo, para levar tudo o que o grupo já descobriu até a temperatura ambiente, o time terá de usar 150 átomos por bit.

Apesar de ser bastante superior aos 12 átomos utilizados na temperatura super baixa, ainda seria um salto na evolução dos HDs, garante Heinrich.

“A ideia de usar antiferromagnetos como o componente ativo em dispositivos será de grande importância num futuro próximo, mesmo que não seja na escala que aplicamos no modelo criado nessa pesquisa", afirmou o cientista à Folha.
 

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