Matera: desenvolvimento no PR e1z2x

A Matera Systems, fornecedora de soluções de TI para o mercado financeiro presente em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Filadélfia, nos Estados Unidos, acaba de inaugurar mais uma unidade. Desta vez, trata-se de um centro de desenvolvimento, estabelecido em Maringá, no Paraná.
04 de fevereiro de 2009 - 11:06
Matera: desenvolvimento no PR
A Matera Systems, fornecedora de soluções de TI para o mercado financeiro presente em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Filadélfia, nos Estados Unidos, acaba de inaugurar mais uma unidade. Desta vez, trata-se de um centro de desenvolvimento, estabelecido em Maringá, no Paraná.

O centro conta, inicialmente, com 20 colaboradores. Conforme o  diretor da companhia, Celso Gonçalves Jr., a escolha da cidade se deu em função da “presença de profissionais qualificados, qualidade de vida oferecida e potencial de crescimento da indústria de TI local”.

Ainda segundo o diretor, a Matera investirá na capacitação dos funcionários do novo centro. “A tendência nas grandes empresas é procurar e até criar convênios com universidades para recrutar os talentos na fonte”, explica ele.

A nova unidade entrou em funcionamento esta semana, porém desde o início de janeiro os profissionais recrutados em Maringá já am por treinamento na unidade de Campinas.

Hoje, os sistemas da Matera estão presentes em mais de 40 instituições financeiras do país. Com mais de 20 anos de atuação, a empresa conta com cerca de 200 colaboradores em todos os seus escritórios.

Aposta asiática
A Matera não é a única a apostar suas fichas no Paraná. No quarto trimestre do ano ado, a indiana Satyam também escolheu o estado para instalar um Centro de Desenvolvimento Globala

Com as operações do novo ambiente, montado em Londrina, a companhia tem planos ambiciosos: duplicar a atual receita de US$ 15 milhões no Brasil durante o próximo ano fiscal. 

O centro paranaense da multinacional indiana tem capacidade para abrigar 1 mil profissionais e opera, inicialmente, com 150 colaboradores.

"A previsão é de que o Brasil represente cerca de 5% de nossa receita total", ressaltou na época da abertura Ideval Munhoz, country manager da empresa para o Brasil e América Latina. 

Meio milhão em mão de obra
Não é a toa que o Paraná tem chamado a atenção das empresas de TI – várias outras, como Benner, Betha, GVT, Dinamize e TellFree têm voltado os olhos para o estado, com instalações locais ou somente oferta. Por lá, a choradeira por falta de mão de obra qualificada tende a ser menor do que em outros mercados do país.

Explicação: só em 2008, o APL de TI de Londrina conseguiu, junto à CNPQ, uma verba de R$ 500 mil para subsídio de bolsas de graduação para 40 aspirantes a programadores.

Em modelo de ensino dual (parte da formação na Universidade Estadual de Londrina, outra parte dentro de empresas parceiras), o projeto pretende minimizar a falta de recursos humanos para a TI paranaense.