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Ministério pagou por software gratuito.
A Poliedro, que chegou a ser uma das maiores fornecedoras de TI do governo federal, está mesmo em uma má fase.
De acordo com reportagem do site brasiliense Convergência Digital, uma auditoria da Controladoria Geral da União determinou que a empresa devolva R$ 1,3 milhão aos cofres públicos devido a irregularidades significativas no desenvolvimento de software para o Ministério da Previdência Social.
Nas contas do CGU, houve pagamento por programas inexistentes, incompletos, não formalmente solicitados e, até mesmo, disponíveis gratuitamente na Internet.
A maior parte do dinheiro diz respeito a “pagamento por sistemas e funcionalidades não operacionais, totalizando R$ 635.429,03”, e “pagamento por produtos não desenvolvidos ou não justificados, totalizando R$ 679.968,30”.
O caso mais curioso, segundo revela o Convergência, foi a cobrança de R$ 186,8 mil por um programa de e que teria sido desenvolvido pela Poliedro. A auditoria da CGU descobriu que se trata de uma solução open source, o Trellis Desk, entregue quase sem alterações.
Além da devolução do dinheiro, a Poliedro enfrenta no momento dificuldades para pagar os salários dos funcionários em dia.
É uma queda e tanto para empresa, que no primeiro semestre de 2009 era a número um da lista de fornecedores de e técnico do governo federal, com contratos somando R$ 57 milhões, mais de uma quarta parte dos investimentos totais.