
Dilma e as selfies com estudantes. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
O programa Ciência sem Fronteiras (CSF) do governo federal oferecerá 100 mil novas bolsas de estudo entre 2015 e 2018. Essa é a segunda fase do projeto, lançada na quarta-feira, 25, pela presidenta Dilma Rousseff.
Ela reiterou objetivo do programa, focado em formar estudantes de vários níveis de graduação, pós-graduação e pesquisadores no exterior em escala compatível com os desafio do país.
O CSF concedeu, até este momento, 83,2 mil bolsas no exterior, destinadas a estudantes de 1,1 mil municípios. Com as chamadas programadas para setembro, o governo deve atingir a a meta de 101 mil bolsas de estudo.
Das bolsas já concedidas, 76,1 mil foram pagas pelo governo federal. Da previsão inicial de 26 mil bolsas que deveriam ser financiadas pela iniciativa privada, apenas 7,1 mil foram concretizadas.
Entre os países de destino, são 43 opções. Os Estados Unidos lideram o ranking de número de bolsas (26,3 mil), seguidos pelo Reino Unido (9,5 mil), Canadá (7 mil), França (6,4 mil) e Alemanha (5,9 mil).
Conforme ressaltou a presidente no lançamento da segunda fase, o Ciência sem Fronteiras tem 18 áreas prioritárias, dentre as quais se destacam: engenharias e demais áreas tecnológicas (36,4 mil bolsas); biologia, ciências biomédicas e da saúde (14,5 mil); e da indústria criativa (6,6 mil).
“Serão mais 100 mil bolsas na segunda etapa do Ciência sem Fronteiras. É muito importante também a variedade de países, porque para nós interessa alunos estudando em Coreia, Japão, China, porque nesses países também têm escolas de alta qualidade”, disse Dilma.