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Lucratividade da TI brasileira vai mal 6y85y

15 de setembro de 2014 - 14:47
Lucro da TI no Brasil anda mal. Foto: Shutterstock.

Lucro da TI no Brasil anda mal. Foto: Shutterstock.

Uma pesquisa divulgada pela consultoria Akurat apontou uma grande diferença nos lucros das empresas de TI brasileiras em relação ao exterior, devido à competição predatória entre as companhias.

Indo contra a maioria das desculpas para os casos de baixa lucratividade, como por exemplo a alta tributação brasileira, a pesquisa comparou os Ebitdas (lucro antes de juros, tributos, depreciação e amortização) das empresas nacionais com a média das estrangeiras.

De acordo com o relatório, no segmento de empresas de integração/outsourcing, as empresas brasileiras, em 2013, tiveram uma média de Ebitda de 3,5%, contra 26,5% na Índia, 17,1% nos EUA e 16,9% no resto do mundo.

Segundo dados do Convergência Digital, a comparação usou um banco de dados com o resultado de 2,2 mil empresas de TI no mundo, contando com três nomes nacionais: Totvs, Linx e Senior Solutions, as únicas listadas na Bovespa.

Além disso, o levantamento listou outras companhias nacionais como Algar Tech, Alog, Ascenty, Atento Brasil, Bematech, BRQ, Cast Informatica, Contax, M Braxis Capgemini, CSC Computer, Grupo Mtel, Indra Brasil, Locaweb, Quality Software, Stefanini, Teleperformance CRM e Tivit.

Para a Akurat, o que agrava a diferença nos ebitdas é a competição predatória do mercado brasileiro, com patamares de preços e margens de lucro cada vez mais baixas.

"São margens baixas e muitas vezes negativas com o único objetivo de ganhar mercado", avaliou o sócio diretor da Akurat, Klaus Ehmke.

De acordo com o especialista, o como o mercado de TI opera com escala, muitos projetos de sistemas ficam com margens muito menores do que as estimadas devido a erros na precificação, baixa produtividade ou má estratégia.

“As empresas que têm grande escala ainda conseguem compensar os projetos deficitários com os mais lucrativos, mas as empresas de pequeno e médio porte sofrem muito com os projetos deficitários, que não conseguem se recuperar ao longo do tempo”, explica.

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