
Eduardo Lopes.
Eduardo Lopes, ex-líder de Pré-Vendas para América Latina da Riverbed, acaba de assumir o cargo de gerente geral do Brasil.
O executivo substitui João Paulo Melo, que deixou a companhia após pouco mais de um ano para assumir como gerente geral para América Latina no mercado de Esporte e Entretenimento da Cisco.
Lopes entrou na Riverbed quando a companhia adquiriu a Opnet, multinacional de soluções de gerenciamento de aplicações adquirida em 2012, em um negócio de US$ 1 bilhão.
O executivo foi pioneiro da operação da Opnet no Brasil e gerente técnico da empresa. Antes, atuou na Nokia como Competence Manager.
Lopes foi responsável neste ano pela implementação de um programa de capacitação e certificação para canais e clientes da Riverbed, coordenado por equipe local, em português.
O novo country manager quer dar continuidade à estratégia que vinha sendo conduzida por Melo, com foco na conquista cada vez maior do mercado Enterprise, hoje responsável por mais da metade da receita local.
“Continuamos com uma presença sólida junto ao setor público e estamos implementando vários novos projetos do Governo, principalmente para os Tribunais de Justiça do País, porém estamos mirando fortemente nos segmentos privados, mais precisamente no financeiro, utilities, telecomunicações e ISPs e varejo”, afirma Lopes.
A Riverbed foi comprada no final de 2014 pelo fundo Thoma Bravo por US$ 3,6 bilhões.
A companhia de aceleração de redes corporativas se viu forçada a aceitar a oferta em meio à insatisfação dos acionistas com os resultados em 2014.
Apesar de ter aumentado as vendas em 22% em 2013, ultraando a casa do US$ 1 bilhão, a Riverbed teve uma performance menos empolgante no ano ado, crescendo 6% nos primeiros nove meses. O lucro líquido foi de US$ 21 milhões.
De acordo com analistas de mercado, a empresa ainda está ando por dificuldades para integrar a Opnet e uma mudança no mercado com a nova tendência de redes definidas por software.
A tendência do SDN promete sofrimento para as empresas de equipamentos de redes, um segmento no qual a Riverbed não lidera o mercado como a Cisco ou tem o cacife tecnológico da Arista.
Atualmente, o Brasil representa cerca de 3% do faturamento global da empresa. São mais de 100 canais espalhados pelo país, atendendo a clientes como Rede Brasil e Paquetá.