
Fernando Cirne, CEO da Locaweb. Foto: Divulgação
A Locaweb fechou o ano ado com uma receita líquida de R$ 800,2 milhões, uma alta de 63,9% frente aos resultados de 2020.
O motor do crescimento e a estrela da divulgação de resultados foram as soluções para e-commerce, um fato chamativo para uma empresa que se tornou conhecida pela atuação no mercado de hospedagem de sites.
De fato, a Locaweb se tornou uma empresa de e-commerce: a participação desse segmento na receita líquida chegou a 57,4% no quarto trimestre, quase o dobro dos 33,2% registrados no mesmo período do ano ado.
Na mesma comparação, a receita da área triplicou em um ano, chegando a R$ 141 milhões.
A base de s das soluções cresceu 53% em 2021, ando de 80,4 mil em 2020 para 123,2 mil em 2021.
Condizente com os novos tempos, a Locaweb está se definindo agora como uma empresa de “soluções B2B para transformação digital de negócios no Brasil”.
“O ambiente de e-commerce está se tornando mais complexo a cada ano e a nossa missão é prover condições para que nossos clientes possam ter o às mesmas ferramentas usadas por grandes varejistas em um ambiente integrado”, afirma Fernando Cirne, CEO da Locaweb.
Na análise de Cirne, o processo de transição da Locaweb de uma empresa de hospedagem para o negócio de hoje ou por pela construção de um “robusto ecossistema”, por meio da aquisição de empresas com alto potencial de cross-sell.
A Locaweb já fez 13 compras depois de abrir capital na bolsa em fevereiro de 2020.
A última delas foi a Squid, uma startup focada em marketing de influência, por R$ 180 milhões.
A aquisição foi a segunda maior da história da Locaweb, atrás apenas da compra da Bling, uma startup gaúcha de software de gestão na nuvem, fechada em abril de 2021 por R$ 524 milhões.