PAGAMENTOS

Linx tem VP para galinha dos ovos de ouro 551g70

Denis Piovezan assume o negócio Linx Pay, reportando direto para o CEO da empresa. 3c5c3

03 de outubro de 2019 - 14:07
Denis Piovezan.

Denis Piovezan.

Denis Piovezan, contratado em 2017 como o diretor executivo responsável por estruturar a divisão de meios de pagamento da Linx, acaba de ser promovido para VP da empresa, respondendo pelo Linx Pay Hub, operação de fintech que é a galinha dos ovos de ouro da empresa.

Em sua nova função, o executivo terá reporte direto ao CEO da companhia, Alberto Menache. Piovezan é um profissional experiente, com agens por cargos de diretoria na área financeira de empresas como Banco Ibi e Wal-Mart e HSBC.

“Tive a oportunidade de começar um trabalho do zero em direção à oferta de serviços de meios de pagamento, que até então não compunham o negócio da Linx. Fico feliz em ver que o trabalho junto à Linx deu certo e resultou em uma nova unidade de negócios dentro da empresa, tornando-se responsável por uma nova fonte de receita”, celebra Piovezan.

Criada outubro de 2018, a Linx Pay é uma grande aposta de futuro da Linx, que quer usar o seu domínio no campo de software de gestão para varejo no Brasil (41,3% de market share, segundo o IDC) para alavancar uma nova fonte de receita com potencial para ser um negócio maior do que a empresa é hoje.

De acordo com  o Brazil Journal, a Linx vinha fazendo a seguinte conta para os investidores: se converter metade dos R$ 250 bilhões que am pelos seus sistemas de gestão em pagamentos processados pela Linx Pay, seu faturamento pode triplicar nos próximos anos. 

Cobrando 1,3% por transação, o novo empreendimento se traduziria em uma receita anual de R$ 1,6 bilhão – mais de duas vezes o faturamento atual.

Num evento realizado pelo Bradesco BBI, a Linx afirmou o valor total processado (TPV) pela Linx Pay está em R$ 850 milhões e vem crescendo 20% a cada semana.

Os valores são altos, mas são uma gota d’água no mundo do processamento de pagamentos.

A título de comparação: a Stone processou R$ 86 bilhões em 2018 – 72% a mais que em 2017 – e a PagSeguro, R$ 76 bilhões, o dobro do ano anterior. Ambos são dois players desafiando os líderes Cielo e Rede, que jogam em outra divisão.

Mais do que isso, a Linx está exposta na nova área aos humores do mercado. Desde a abertura de capital na Bolsa de Valores, em 2013, as ações da Linx tiveram relativamente pouca variação. A maior parte do tempo elas giraram na faixa dos R$ 20. 

Com as expectativas em torno do Linx Pay, no entanto, elas dispararam para um pico de R$ 38 em abril. 

No meio tempo, o Itaú anunciou que ia deixar de cobrar tarifa nas máquinas da Rede, gerando um rebuliço geral. As ações da Linx tem tido altos e baixos desde então, chegando a um valor de R$ 28 em setembro e fechando nos últimos dias em R$ 32.

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