
Alberto Menache, fundador da Linx.
A Linx acaba de obter uma linha de financiamento de R$ 167,4 milhões junto ao BNDES.
O dinheiro deve ser alocado na maior parte em ações em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, treinamento, marketing e comercialização, e uma pequena parte, de R$ 840 mil, em projetos sociais.
No total, o empréstimo equivale a quase um terço da receita bruta da empresa no ano ado (R$ 569,2 milhões, uma alta de 12%) e a mais da totalidade do EBITDA (R$ 126,5 milhões).
O foco do investimento (se é que é possível dizer isso de uma lista que englobava todas as atividades da empresa) é o mesmo divulgado em 2014, quando a Linx levantou outros R$ 102,8 milhões junto ao BNDES.
As condições são parecidas: 2,45% sobre a TJLP agora e 1,67% na ocasião anterior.
O financiamento do BNDES não é a única fonte de capitalização da Linx.
Durante o ano ado, a empresa fez um movimento importante com uma emissão adicional de ações que incrementou seu capital social em R$ 118,5 milhões.
Parte do dinheiro deve ser alocado para aquisições. Desde 2008, a Linx já adquiriu mais de 20 empresas, em ramos tão diferentes como lojas, farmácias e postos de gasolina.
Recentemente a companhia falou em uma divulgação de “oportunidades crescentes de expansão do negócio” nas áreas de food service, farmácias e postos de combustíveis.
A empresa também tem investido em infraestrutura. Só nesse ano, inaugurou uma nova sede em São Paulo, com investimento de R$ 18,5 milhões, e outra em Recife, R$ 4 milhões.