
O LinkedIn está abrindo um escritório no Brasil, que será comandado por Osvaldo Barbosa de Oliveira, ex-executivo da Microsoft, que foi o oitavo contratado da empresa de Bill Gates no Brasil, e ou 22 anos nos escritórios da MS no país.
A abertura no Brasil se dá pela crescente adesão no país.
Em abril de 2010, quando o site foi traduzido para o português, o site tinha 1 milhão de usuários. O crescimento desde então foi de seis vezes.
Hoje, o site tem 6 milhões de pessoas cadastradas no Brasil, que hoje ocupa o quarto lugar em audiência na rede social, atrás de Estados Unidos, Reino Unido e Índia.
“Nós estamos aqui para atender mais de perto às necessidades dos clientes”, diz Oliveira.
Segundo Oliveira, já existem cinco vagas colocadas para contratação no Brasil, nas áreas de vendas, marketing e finanças. “Vamos começar pequeno, mas a ideia é crescer bastante ao longo do ano”, completa o executivo.
Quem quiser encontrar as vagas, comenta Oliveira, pode pesquisar por Brasil no LinkedIn.
Inicialmente, diz o diretor, o foco inicial é o Brasil, mas futuramente, quando houver uma expansão para a América Latina – onde o site tem 14 milhões de usuários –, a operação partirá daqui.
No total, o site tem mais de 135 milhões de usuários e recebe novas inscrições ao ritmo de duas por segundo. Entre os inscritos, 18% estão buscando um emprego ativamente. Outros 60% se dizem abertos a oportunidades.
Mais da metade da receita do LinkedIn vem da oferta de serviços de recrutamento de pessoal para empresas. Entre as companhias brasileiras que usam esses serviços estão Petrobras, Itaú e BTG Pactual.
Nos Estados Unidos, esses serviços são usados por 75 das 100 maiores empresas.
O site também vende contas para profissionais e veicula campanhas publicitárias dirigidas. Uma área ainda inexplorada no país está nas parcerias com desenvolvedores de aplicativos.
Esses programas se comunicam com o LinkedIn, dando o a informações do site.
No último trimestre, o LinkedIn teve receita de US$ 39 milhões.