
Chetan Joshi, executivo da Lenovo, disse que os CDs e DVDs estão com os dias contatos, com uma demanda cada vez menor.
"Definitivamente, é possível afirmar, com total segurança, que o uso de unidades de disco óptico será suplantado pelo de ferramentas de armazenamento em nuvem ou por tablets", disse Joshi.
Segundo Joshi, a indústria trabalha para que as próximas gerações de aparelhos portáteis sejam ultrafinos e leves, contexto no qual “será inevitável que os drivers de CD caiam em desuso”.
Dados da da consultoria de mercado Bernstein Research apontam que o iPad, tablet da Apple lançado no início do ano, já apresenta um índice de adesão superior ao do DVD. Em um trimestre, o iPad vendeu 12 vezes mais que os DVDs players em um ano.
O fator chave desse sucesso, avalia o executivo, está na memória flash, relata o IDG Now.
"Nós somos uma geração que deseja respostas rápidas e instantâneas e as unidades de Flash nos proporcionam isso. Leva muito tempo para gravar um CD", declarou Joshi. "Além disso, [a memória flash] oferece opções de segurança e criptografia", complementou ele.
Drive óptico ainda será útil
Contrapondo a impressão de Joshi, o analista sênior de computação pessoal da empresa de pesquisas de mercado IDC Canadá, Tim Brunt, declarou que em alguns casos as unidades ainda serão úteis.
"No futuro, ela será uma unidade externa, provavelmente, se comunicando ao notebook ou PC via conexão USB", analisou Brunt.
Segundo um estudo da IDC Canada realizado em 2009, 27% dos entrevistados citaram que uma unidade óptica era um recurso importante em um computador portátil. Já este ano, o índice caiu para apenas 17%.
Além disso, finaliza Brunt, os discos Blu-Ray, CDs e DVDs ainda são o padrão de back-up e a maioria dos softwares no varejo ainda utiliza esses recursos.