ENSINO

Laureate: tudo com a Blackboard 2c6l

04 de março de 2015 - 15:19
Tecnologia é cada vez mais presente na educação. Foto: Shutterstock / Monkey Business Images

Tecnologia é cada vez mais presente na educação. Foto: Shutterstock / Monkey Business Images

A Laureate Brasil fechou um acordo com a Blackboard para uniformizar o uso de sistemas da multinacional de soluções para a área de educação nas suas 12 universidades no Brasil, totalizando mais de 250 mil estudantes.

Em nota, as empresas não informam quantas das universidades já eram clientes do produto gestão de e-learning e distribuição de conteúdo.

A Universidade Anhembi Morumbi, que com 37 mil alunos é uma das maiores instituições brasileiras ligadas à Laureate já é cliente da BlackBoard, segundo a reportagem do Baguete pode averiguar. Uma das mais prestigiadas, a BSP - Business School São Paulo, também é.

O mais provável é que a Laureate tenha fechado um acordo para levar o mesmo produto para as demais universidades, o que inclui grandes organizações como a FMU, com 90 mil alunos em São Paulo, a UniNorte com 29 mil em Manaus, e a Unifacs, com 26 mil em Salvador (as três eram usuárias do software open source Moodle).

Completam a lista instituições menores como UniRitter, Fadergs, Faculdade dos Guararapes, Universidade Potiguar - todas elas usuárias do Moodle - e IBMR, CEDEPE Business School, Faculdade Internacional da Paraíba das quais o Baguete não conseguiu descobrir qual era a ferramenta anterior, se havia alguma implantada. 

De acordo com a nota das empresas, a adoção dos softwares da BlackBoard será acompanhada da criação de um Centro de Serviços Compartilhado e unificado para a istração centralizada das atividades de ensino online, a distância e híbrido das instituições.

“Estamos padronizando e otimizando nossos processos, ao oferecer uma ferramenta de ponta para nossos estudantes e time acadêmico”, afirmou Milton Camargo, vice-presidente de Ensino a Distância da Laureate Brasil.

Softwares de gestão da operação acadêmica são mais um o na uniformização do ambiente de TI que vem sido conduzida pela  Laureate Brasil nas universidades do grupo no Brasil.

Ainda em novembro do ano ado, a organização fechou um acordo com a Microsoft para dotar mais 89 mil estudantes de contas de Office 365.

Eles terão o aos programas Word, PowerPoint, Excel, OneNote e Outlook em até cinco dispositivos diferentes.

Esta é a segunda fase do programa, que começou com 37 mil alunos na Anhembi Morumbi, a maior instituição da Laureate no país. 

Também existe uma relação entre as partes além da área educacional. A Microsoft está implementando o Office 365 nas áreas internas das instituições, o que já foi feito na Unirriter e Fadergs para 1,2 mil contas.

A Laureate não abre o número de alunos por unidades, mas Douglas Becker, CEO mundial da empresa, revelou para a Exame no ano ado que tem no Brasil cerca de 25% dos seus 800 mil alunos em nível mundial.

De acordo com a Exame, o faturamento da Laureate é de US$ 3,5 bilhões e a empresa tem por trás sócios como o fundo de private equity KKR, o Banco Mundial e a Universidade de Harvard.

A empresa está investindo pesado no Brasil. A compra da paulista FMU custou uma bolada estimada no mercado de educação em R$ 1 bilhão.  

Já Blackboard vem fechando grandes acordos no mercado brasileiro. Em abril do ano ado, a empresa anunciou um acordo com a Positivo que, naquele então, era o maior negócio já fechado pela multinacional de educação a distância no país.

O contrato foi fechado com a Universidade Positivo, na qual estudam cerca de 10 mil alunos, com possibilidade extensão para as cerca de 40 instituições de ensino superior usuárias do Portal Universitário, um dos portais de educação criados pela Positivo Informática. Aí seriam 100 mil outros alunos.

No embalo dos novos contratos, a Blackboard divulgou no final do ano ado a abertura de um data center no Brasil. No entanto, a empresa não abriu prazo, o local, o preço ou qualquer outra característica do centro.

A Blackboard é representado com exclusividade no Brasil desde 2011 pelo Grupo A, editora de livros educacionais.

Há 38 anos no mercado, a Grupo A – Artmed Editora até 2010 – é uma holding formada pelos selos editoriais Artmed, Bookman, Artes Médicas, McGrawHill, Penso e Tekne.

São mais de um milhão de usuários em 70 instituições diferentes no Brasil, incluindo nomes como Feevale, FGV, FAAP, Dom Cabral, ESPM e Senac-SP.

A Blackboard fechou o capital em 2012, após ser adquirida por US$ 1,64 bilhão por um fundo de investimentos. Em 2010, último ano para o qual existem dados públicos do ano, o faturamento foi de US$ 447,32 milhões.

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