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Largo da Batata, molhado pela garoa paulista. Foto: Wikipedia.
O Largo da Batata, localizado no coração do bairro de Pinheiros, em São Paulo, está se transformando no destino das startups de tecnologia paulistas, tendo ganho inclusive o apelido de “Potato Valley” - esperemos que ironicamente.
Pelo menos, é o que garante uma matéria da Exame, que apurou que 20 startups já têm sede nas proximidades do local, uma zona algo decadente até anos atrás, quando ou por um processo de revitalização.
Além das startups, existem ainda 20 coworkings de Pinheiros (quatro só no Largo), incluindo uma unidade do badalado WeWork, recém-inaugurada na Rua Butantã.
De acordo com a Exame, a região é atrativa pela combinação de aluguéis íveis com infraestrutura de transporte, uma rede de bares e restaurantes e melhora da segurança pública.
Segundo informações exclusivas da plataforma de recrutamento digital Revelo, que atende 720 startups, o número de entrevistas com candidatos na região do Largo da Batata aumentou 208% no primeiro semestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017.
Caso vocês estejam se perguntando, o nome Largo da Batata data da década de 1920, quando agricultores do interior do estado iam até o local para vender seus produtos, principalmente batata.
A área, localizada entre as ruas Martim Carrasco, Fernão Dias, Teodoro Sampaio, dos Pinheiros e Avenida Faria Lima, foi totalmente revitalizada há cinco anos. Mais de R$ 200 milhões foram gastos com as obras da praça, metrô e terminal de ônibus.