A Kingston, fabricante de produtos de memória, fechou 2010 com receita global de US$ 6,5 bilhões, o resultado mais alto em toda a história da companhia.
O aumento foi de US$ 2,4 bilhões nas vendas em relação ao ano anterior.
Só na América Latina, a receita da companhia cresceu 37%, enquanto o volume de unidades vendidas subiu 45%.
Conforme Carolina Maldonado, vice-presidente de Vendas e Marketing da companhia para a América Latina, no Brasil a Kingston expandiu a receita em 61%, vendendo 84,26% unidades a mais do que em 2009.
Já David Sun, co-fundador da Kingston, atribui os resultados recordes da companhia principalmente ao acréscimo no preço médio das vendas e ao incremento no volume de remessas no período.
“Conseguimos tirar vantagem de uma economia mundial em crescimento. Com trabalho e um pouco de sorte, alcançamos em 2010 nosso melhor ano de vendas”, destaca Sun.
O executivo afirma que a Kingston observou um aumento no preço médio das vendas na maioria de suas linhas em 2010 – especialmente no primeiro trimestre, uma tendência que foi mantida no decorrer de todo o ano.
“Já a demanda pelos produtos ficou equilibrada entre clientes corporativos e consumidores finais, como está evidenciado pelo crescimento nas divisões de negócios de OEM e flash”, afirma Sun.
Em 2009, o faturamento da Kingston foi de US$ 4,1 bilhões. O segundo ano de melhor desempenho da companhia foi em 2007, quando as vendas atingiram US$ 4,5 bilhões.
A empresa atingiu pela primeira vez a marca de US$ 1 bilhão em vendas globais em 1995, superando-a com US$ 2 bilhões em 2004 e US$ 3 bilhões em 2005.
A Kingston projeta, fabrica e distribui produtos de memória para desktops, laptops, servidores e impressoras, e memória flash para PDAs, telefones celulares, câmeras digitais e reprodutores de MP3.
A corporação tem instalações fabris nos Estados Unidos, Taiwan, China, e escritórios de vendas nos Estados Unidos, Reino Unido, Europa, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Taiwan, China, e América Latina.
No Brasil, está desde 1996.