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Fundadores da Involves. Foto: divulgação.
A Involves, que desenvolve um software para gestão de trade marketing, captou R$ 23,5 milhões em sua primeira rodada de investimento externo, liderada pelo fundo Bridge One Investimentos.
De acordo com o site SC Inova, a Involves utilizava capital próprio há quase 12 anos.
A startup foi fundada em 2009 por André Krummenauer (CEO), Pedro Galoppini (O), Leonardo Coelho (CTO), Guilherme Coan (CSO) e Gabriel Menezes (CRO), integrantes de duas bandas de rock de Florianópolis.
Em um ciclo de crescimento exponencial, a empresa ou de um faturamento de R$ 2,1 milhões em 2014 para cerca de R$ 40 milhões em 2018.
No mesmo ano, a Involves adquiriu o Sigo Trade, software concorrente, o que possibilitou o aumento de market share.
Em 2019, a empresa comprou uma solução desenvolvida pela Stringhini que possibilita a extração de indicadores de execução por meio do processamento de imagens de gôndolas, utilizando inteligência artificial.
Neste período, também surgiu um evento anual que, em 2019, reuniu cerca de 1,7 mil pessoas em São Paulo.
Hoje a empresa atende mais de 900 marcas, como Motorola, L’Oreal e Unilever. Cerca de 60 mil promotores de vendas utilizam diariamente o seu software.
Ainda de acordo com o SC Inova, os novos recursos devem ser utilizados para reforçar a estratégia de expansão da empresa na América Latina, principalmente nos mercados mexicano e colombiano.
No ano ado, a Involves abriu um escritório no México com quatro colaboradores, dois mexicanos e dois brasileiros. A ideia para 2020 é chegar a 20 pessoas, além de criar uma base na Colômbia.
Há pelo menos seis anos, a scale-up atua no mercado externo, com um primeiro projeto na Argentina, auxiliando promotores nos pontos de venda da Motorola.
No Brasil, a empresa tem sede na capital catarinense e filial em São Paulo, contando com mais de 265 colaboradores.
Antes da chegada do fundo de venture capital, a Involves havia captado uma linha de financiamento junto ao BRDE para apoiar projetos de desenvolvimento de software e ampliação de mercado.
Segundo o site, as estratégias estavam atreladas: primeiro a busca por uma linha de financiamento e, em um segundo momento, por um fundo de venture capital.
“O caminho natural das startups é buscar um fundo de investimento. Até hoje nós operamos no azul, com fluxo de caixa positivo, mas entendemos que era preciso acelerar um pouco alguns projetos por necessidade de mercado”, contou André Krummenauer, CEO e cofundador da Involves ao SC Inova.