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O controle e reação aos conteúdos divulgados pelas tradicionais correntes e-mails, um ingrediente da política brasileira pelo menos desde 1998, ficou no “vácuo” durante o primeiro turno da campanha de Dilma Rousseff à presidência. Quem ite é Marcelo Branco, coordenador da área de redes sociais da campanha, destacando que a falha, encarada como um dos motivos quem impediram uma vitória petista já no primeiro turno, foi itida “coletivamente” dentro do PT. 1i6f6g

25 de outubro de 2010 - 15:29
Branco: “e-mail ficou no vácuo”

O controle e reação aos conteúdos divulgados pelas tradicionais correntes e-mails, um ingrediente da política brasileira pelo menos desde 1998, ficou no “vácuo” durante o primeiro turno da campanha de Dilma Rousseff à presidência.

Quem ite é Marcelo Branco, coordenador da área de redes sociais da campanha, destacando que a falha, encarada como um dos motivos quem impediram uma vitória petista já no primeiro turno, foi itida “coletivamente” dentro do PT.

De acordo com Branco, são falsas as informações publicadas pela Folha.com dando conta do seu afastamento das decisões na campanha online devido à falta de resposta à emergente campanha negativa contra Dilma, conduzida principalmente por e-mails.

“Isso não procede. Minha equipe monitora a web 2.0, em redes como Orkut, Facebook e Twitter. E-mail é uma tecnologia primitiva, 1.0”, avalia Branco.

Segundo o coordenador de mídias digitais, o e-mail no primeiro turno ficou mais limitado à divulgação da agenda da candidata por parte da assessoria institucional, que dispunha de um software da americana Blue State Digital – o mesmo usado na campanha de Obama – para controlar os envios.

No segundo turno, Branco afirma ter montando a infraestrutura campanha Espalhe a Verdade, pela qual Internautas podem comunicar à campanha petista sobre o recebimento de informações caluniosas. A operação da iniciativa, no entanto, corresponde aos jornalistas da área institucional do partido.

“Nas redes sociais nós damos apoio e divulgação, mas os posicionamentos partem de lá”, explica Branco, destacando que a maioria dos boatos se referem a temas espinhosos como religião e que os rumores “não repercutiram dentro das redes sociais”.

Independente das responsabilidades internas pela situação, a campanha petista falhou ao ignorar o e-mail, acredita Jonatas Abbott, diretor da Dinamize e blogueiro especializado em comunicação no Baguete. “É a forma mais difundida de comunicação online”, resume Abbott.

De acordo com dados do site Tynit, 70% do compartilhamento de dados na web americana ainda se dá pelo recurso de copiar e colar conteúdo em e-mails, enquanto 25% se propaga via Facebook e apenas 1% via Twitter.

No Brasil, o Orkut tem 29,4 milhões de usuários únicos, seguido pelo Facebook, com 8,9 milhões e do Twitter, com  8,6 milhões. “Todos os 70 milhões de internautas tem pelo menos um e-mail”, resume Abbott.

O correio eletrônico foi um dos destaques da campanha do americano Barack Obama: a estimativa é que pelo menos  2/3 dos US$ 500 milhões arrecadados online pelo candidato tenham vindo por disparos de e-mails.

A campanha do candidato americano chegou a comprar AdWords relacionados aos principais boatos sobre Obama – entre eles o fato de que ele seria muçulmano – de forma que ao receber uma corrente no Gmail, o internauta já visse o desmentido dos Democratas.

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