
Wagner Coppede Júnior, Group VP e CEO da Inetum Brasil. Foto: Divulgação
A Celonis, uma multinacional alemã em alta no campo de software para melhoria de processos, acaba de fechar um acordo de distribuição e integração no Brasil com a Inetum, outra empresa de origem europeia que está ampliando sua presença no país.
Fundada em Munique em 2011, a Celonis captou um aporte de US$ 1 bilhão no ano ado, o que tornou ela a startup mais valiosa da Alemanha, na avaliação da Forbes.
No Brasil, a companhia está presente há três anos e já atende 20 nomes, incluindo clientes de peso como Petrobras, Embraer e iFood.
O forte da companhia são soluções de mineração de processos e gerenciamento de execução (EMS, na sigla em inglês), que ajudam a tornar mais eficientes companhias com negócios complexos.
“Acreditamos que existe uma grande demanda pelo aumento de eficiência nas empresas, o que é justamente o que oferecemos aos nossos clientes”, afirma Guilherme Bujes, vice-presidente de vendas e country manager da Celonis Brasil, América Latina & Portugal.
Bujes foi contratado pela Celonis em janeiro, vindo da Oracle, onde era VP na área de serviços financeiros. O executivo é um profissional experiente, no mercado desde 1990, quando começou na ECS. Ele tem agens pela HP, SAP e EMC.
De acordo com Bujes, a meta é pelo menos dobrar o tamanho da operação no Brasil.
É aí que entra a Inetum. A empresa é uma gigante sa do setor de tecnologia, com faturamento na casa dos € 2 bilhões, que recentemente fez uma reformulação na sua operação brasileira, hoje com 350 colaboradores e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.
O negócio no Brasil é uma combinação das operações locais da portuguesa Roff e da espanhola Informatica El Corte Inglés, ambas compradas pela sa GFI, que depois trocou de nome, ando a se chamar Inetum.
Um dos grandes clientes Celonis da Inetum é, inclusive, a poderosa rede de varejo espanhola El Corte Inglés (quase 100 lojas pela Espanha, faturamento na casa dos € 10 bilhões), antiga dona da Informatica El Corte Inglés.
“A tecnologia da Celonis é excepcional, pois fornece visibilidade dos processos e sistemas complexos que prendem a eficiência dos negócios, mostrando como as empresas operam para que ações corretivas possam ser tomadas para aumentar a economia de custos, eficiência e produtividade”, afirma Wagner Coppede Júnior, Group VP e CEO da Inetum Brasil.
De acordo com Coppede, a Celonis é “chave no novo portfólio” da Inetum no Brasil e a meta é fechar “dois projetos relevantes” em 2022.