
Indra lança o Flex-IT, seu novo modelo de entrega que permite a prestação de serviços de outsourcing em ambiente híbrido de nuvem conforme a demanda do cliente.
A novidade do serviço é a possibilidade de flexibilização da cobrança, já que todas as opções "as a service" (software, aplicações, desktops e infraestrutura de TI) contratadas pelos clientes são geridas pela Indra mês a mês, com cobrança adaptada ao consumo real do negócio a cada período.
Conforme divulgado pela Indra, a oferta compreende um ambiente de nuvem com isolamento entre clientes, assegurando a separação entre os servidores, redes e armazenamento, por meio do estabelecimento de perímetro de segurança ad-hoc para cada cliente.
A oferta total de cloud computing da Indra abrange desde a consultoria para determinar ferramentas e práticas de otimização das capacidades e custos dos clientes, até o desenvolvimento de soluções, ando pela terceirização de serviços de TI.
Força no Brasil
De origem espanhola, a Indra tem no Brasil um de seus focos de receita: o país é o segundo maior mercado nacional para a companhia, com 10% das vendas, tornando a América Latina a principal região entre as atividades internacionais, com participação de 22%.
A multi, que fechou 2010 com receita de 2,5 bilhões de euros, obteve 40% desta receita nas filiais internacionais, nas quais o Brasil se insere com seis escritórios - Rio de Janeiro, São Paulo (sede central), Barueri, Campinas (fábrica de software), Belo Horizonte e Brasília.
Além disso, em julho ado a Indra comprou a Politec, através da sua subsidiária brasileira, em uma transação de R$ 219,5 milhões, somado a um aporte de capital de R$ 100 milhões no negócio.
Só no país, a corporação europeia faturou R$ 157 milhões em 2010, contra R$ 400 mihões da Politec, que agrega às operações da Indra uma equipe de cinco mil funcionários no país, que agora se somam aos demais 1 mil da compradora.