Índios monitoram reserva no PA com Imagem 5t6m2n

O Instituto Kabu, associação civil sem fins econômicos criada por indígenas da etnia Kayapó e focada na defesa da cultura das tribos, adotou uma solução de GIS da Imagem. 2v6055

O projeto envolve o uso da geotecnologia como ferramenta para auxiliar na preservação da floresta e da aldeia Kayapó, localizada no estado do Pará.

24 de fevereiro de 2011 - 17:18

O Instituto Kabu, associação civil sem fins econômicos criada por indígenas da etnia Kayapó e focada na defesa da cultura das tribos, adotou uma solução de GIS da Imagem.

O projeto envolve o uso da geotecnologia como ferramenta para auxiliar na preservação da floresta e da aldeia Kayapó, localizada no estado do Pará.

Por meio das imagens aéreas captadas pelas soluções da Imagem, aliadas a softwares para criação e edição de mapas digitais, o instituto consegue monitorar os 8,5 milhões de hectares que formam a reserva.

Com isso, a meta é reduzir a incidência de invasões e práticas ilegais de caça, garimpo e extração de madeira.

Para viabilizar o projeto, o Instituto Kabu firmou convênio com a Funai e outros parceiros.

Os recursos foram investidos não só na compra dos softwares, mas também no treinamento dos funcionários do instituto, além de aluguel de equipamentos para sobrevoar e fotografar a reserva a cada 15 dias.

“Antes da instalação do Sistema de Informações Geográficas, da Imagem, o monitoramento da reserva era muito difícil. A área é muito rica em minerais e biodiversidade, o que atrai infratores”, explica Junio Esllei Martins de Oliveira, coordenador do PBA-163 do Instituto Kabu.

Segundo ele, os fiscais costumavam monitorar a área presencialmente, usando aviões, carros e barcos. Porém, nem sempre as tentativas de localizar os pontos onde havia suspeita de invasões dava certo.

Com o sistema de GIS, o trabalho foi facilitado.

O Kabu, localizado no município de Novo Progresso, montou a base de geoprocessamento com banco de dados para cadastrar as coordenadas da reserva, fotos e mapas digitais para monitorar a área e poder visualizar qualquer irregularidade em curtos espaços de tempo.

Na base são utilizados softwares para elaborar os mapas e relatórios sobre os limites da área preservada.

Conforme José Gleidson da Cunha, instrutor da Academia GIS/Imagem, conta que nove pessoas participaram do treinamento, seis funcionários do Instituto e três indígenas que falavam português.

“O curso teve de ser todo adaptado à realidade da região, com demonstrações e exemplos relacionados à natureza e ao cotidiano deles, inclusive alterando palavras no sistema para o idioma local”, comenta ele.

Agora, se o sistema implementado indica alguma irregularidade na área monitorada, as coordenadas são enviadas à base por meio de um rádio amador localizado na aldeia, que funciona com uma bateria de carro.

As informações são incluídas nos mapas e relatórios desenvolvidos pelo Instituto e enviados periodicamente à Policia Federal e a Funai, que tomam as medidas cabidas.

Sediada em São José dos Campos, a Imagem conta com cinco escritórios no país.

A companhia tem 25% do mercado de sistemas de GIS da América Latina, atendendo a clientes das esferas pública e privada, de segmentos como telecomunicações, energia, saneamento, petróleo e gás, agricultura e defesa.

A carteira inclui nomes como Citrovita, Eletropaulo, Embrapa, Governo de Goiás, Oi, Prefeitura de Recife e Petrobrás.

Em 2009, a companhia obteve faturamento de aproximadamente R$ 55 milhões.

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