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Darren Roos, CEO da IFS.
A IFS, multinacional sueca de software de gestão, fechou o ano ado com um faturamento de 8,4 bilhões de coroas suecas (cerca de US$ 813 milhões), uma alta de 19% frente ao registrado em 2021.
É o quinto ano consecutivo de crescimento acima de 10% (ou na casa de dois dígitos, como as empresas gostam de dizer), o que para a empresa sinaliza "robustez inigualável em sua estratégia e capacidade de execução global”.
Em nota, a empresa frisa o desempenho de indicadores importantes como a receita recorrente anual, que aumentou 57%, e as receitas de nuvem, que subiram 80%.
A IFS chamou atenção em 2022 ao receber um aporte não revelado por uma participação minoritária do fundo de investimento Hg, que avaliou o negócio em US$ 10 bilhões.
O chamativo é que esse valor é quase três vezes maior do que os US$ 3,5 bilhões nos quais a empresa foi avaliada pelo seu último investidor, o fundo TA Associates, que comprou uma participação em julho de 2020.
O valor é pela combinação do valor da IFS e a da Workwave, uma empresa de gestão de serviços de campo adquirida pela IFS em 2017, e que voltou a ter atuação independente em 2021.
A IFS é menor e mais discreta do que grandes concorrentes no mercado de software empresarial, mas vem entregando resultados chamativos nos últimos anos.
Outro diferencial é que a companhia é muito competitiva em verticais como energia, óleo e gás, manufatura complexa e aviação e defesa.
Nestes segmentos, nos quais as empresas lidam com ativos que precisam ser gerenciados por longos períodos de tempo e serviços contam muito, faz diferença a oferta dos seus sistemas de gestão somados a linhas de software de gerenciamento de ativos (EAM, na sigla em inglês) e gestão de serviços (ESM, também na sigla).
Em uma entrevista para o site Diginomica, o CEO da IFS, Darren Ross, falou de dobrar ou até quintuplicar o valor de mercado nos próximos três anos, ficando em algo entre US$ 20 bilhões e US$ 50 bilhões.