
A taiwanesa HTC planeja construir uma unidade industrial para produção de smartphones na América Latina. Nos planos, porém, nada de Brasil: apesar dos recentes incentivos fiscais aos fabricantes de devices no país, a escolha foi á Argentina.
Lá, segundo o site DigiTimes, serão instaladas uma fábrica e um centro de distribuição para toda a região. De acordo com pessoas ligadas ao assunto, a fabricante já possui uma parceria com a distribuidora de produtos sem fio Brightstar para as operações no continente.
A fábrica será construída na província da Terra do Fogo, em uma zona livre de impostos.
Os produtos fabricados teriam preços ao consumidor final de US$ 160 a US$ 455, o que sugere a montagem de celulares low-end e smartphones.
Não houve confirmação oficial da HTC ao site chinês.
E o Brasil?
No ano ado, em entrevista ao jornal Valor Econômico, o vice-presidente da fabricante de celulares na América Latina, Lee Ittner, disse que o Brasil era um país importante para os planos da companhia.
Entre os planos estariam a contratação de mais funcionários e de um executivo para comandar as operações no país. Além disso, o executivo também afirmou que estava em busca de uma empresa de manufatura terceirizada para montar os aparelhos HTC a partir de 2012.
A meta é estar entre os três maiores fabricantes no Brasil até 2013.
Com a possibilidade de uma fábrica na Argentina, com o status de centro de distribuição e produção para toda a América Latina, os planos para o mercado brasileiro ficam na incerteza.
De acordo com a consultoria Gartner, a HTC vendeu 11 milhões de celulares em todo o mundo no segundo trimestre deste ano.
O volume foi o dobro do registrado no mesmo período do ano ado e colocou a companhia como a sétima maior fabricante global e bem próxima da RIM, sexta colocada, com 12 milhões de unidades.