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Vida longa e merchan (quero dizer, próspera)
A HPE fechou um acordo com a Paramount Pictures para fazer uma ação de marketing - um tipo sofisticado de merchandisign, no caso - no filme Star Trek: Sem Fronteiras, cujo lançamento mundial está previsto para 20 de julho.
Os conceitos de tecnologia futurista do filme, um dos maiores atrativos para os fãs da franquia, foram criados com base no The Machine, um projeto de pesquisa da HPE.
Os desenvolvedores e pesquisadores da HPE trabalharam juntamente com a equipe de filmagem para projetar tecnologias futuristas que um dia poderiam ser produzidas pelo The Machine.
“Star Trek tem uma longa tradição de permitir que imaginemos o futuro da humanidade com audácia. The Machine irá reinventar a arquitetura de computação desde o início, então é fácil de prever a conexão com as tecnologias do filme”, explica Henry Gomez, diretor de marketing e comunicações da Hewlett Packard Enterprise.
O lançamento do filme será combinado com uma campanha publicitária da HPE apresentar recrutas da Academia da Frota Estelar Star Trek em um mundo movido pelo The Machine daqui a 250 anos.
A HPE não deu maiores detalhes de qual vai ser a atuação do The Machine no mercado, mas a impressão é que será um departamento de pesquisa com toques de futurologia.
Em nota, a companhia menciona que a iniciativa é focada “na reinvenção da arquitetura de computação”, desde “smartphones a data centers e supercomputadores”.
Seja como for, o The Machine e Star Trek são um bom mix. Cinquenta anos depois da sua estreia na televisão americana, em 1966, Star Trek é apontado com frequencia como uma série que antecipou tecnologias hoje de uso corrente.
Um dos exemplos mais frequentes são o tradutor universal usado pela tripulação da Enterprise nos seus contatos com diferentes civilizações alienígenas, hoje cada vez mais próximos da realidade em inciativas de companhias como Microsoft e Google, só que com foco exclusivamente terráqueo.
Outro são os dispositivos móveis conectados em rede usados na série, algo que já é realidade em alguma forma pelo menos desde os anos 80, com a diferença de que os gadgets da série não tinham teclados, o que faz deles uma espécie de iPad antes do iPad.
Maurício Renner 1r206e
Editor at Baguete Diário