Tamanho da fonte: -A+A f3m3k

Embarcação da CBO no mar. Foto: divulgação.
A HP executou um projeto do sistema de gestão SAP do Grupo CBO, uma empresa da área de apoio a plataformas de petróleo do Grupo Fischer adquirida no final de 2013 pela Oceana Offshore.
O acordo contempla a segregação, limpeza e migração dos dados SAP da operação marítima do Grupo Fischer para uma nova plataforma em nuvem SAP a ser utilizada pelo Grupo CBO em sua nova “carreira solo”.
O prazo para completar a primeira etapa do trabalho foi de cinco meses e o contrato de hospedagem será de 60 meses.
O desafio do projeto foi a segregação dos dados em SAP entre os dois negócios distintos, protegendo o aos dados e também a transição da plataforma de processamento de dados.
Em prazo recorde de cinco meses, e com envolvimento de recursos especializados da HP no Brasil e Alemanha, os dados foram migrados da plataforma tradicional HP UX para a nova arquitetura de nuvem privada HP em Linux.
Com a adoção desta metodologia de migração e plataforma de processamento de dados, foi possível diminuir o tempo do downtime (não-disponibilidade do SAP) para o Grupo Fischer de 54 horas para 16 horas.
O Grupo CBO obteve uma redução de 30% de custo se comparado a um processo tradicional em SAP.
“O prazo de segregação das atividades e a correta limpeza dos dados foi ponto essencial nas negociações com Grupo Fischer”, conta Guilherme Caixeta, CFO do Grupo CBO.
O projeto foi de grande complexidade, pois implicou na migração de um subconjunto de dados e procedimentos incorporados à uma organização de grande porte como o Grupo Fischer, que, além dos negócios navais vendidos, é também um dos maiores produtores de maçãs e laranjas do Brasil.
O Grupo Fischer vendeu a CBO e o do Estaleiro Aliança para a a de recursos Vinci Partners e o fundo P2 Brasil (parceria entre Pátria Investimentos e Promon), em um negócio de valor não divulgado, mas avaliado em R$ 1 bilhão pela imprensa.
A aquisição das companhias foi realizada por meio da Oceana, que a a ter controle compartilhado entre P2 Brasil e Vinci, cada um com 40% de participação na nova empresa. O BNDESPar, tem outros 20%.
A CBO foi criada no fim da década de 70 e possui uma frota de 21 embarcações de apoio e tem como principal cliente a Petrobras. O estaleiro atende basicamente às encomendas da própria empresa de apoio offshore do grupo.
Já a Oceana Offshore é uma companhia da área de logística a operações de exploração e produção de petróleo em mar aberto.