
Meg Whitman tem más notícias. Foto: divulgação.
Depois de cortar cerca de 34 mil empregados no final de 2013, a HP divulgou a dispensa de mais 16 mil colaboradores, cerca de 5% de sua força de trabalho, em uma estratégia para reduzir despesas e colocar a companhia nos trilhos.
A companhia, que sofreu seguidos prejuízos em seus resultados anuais, está com dificuldades para atualizar seu negócio após o declínio das vendas de PCs, mercado que no qual foi superada pela Lenovo.
Segundo destaca o Financial Times, a empresa capitaneada por Meg Whitman está investindo em novas áreas para empurrar seus negócios, como big data, segurança, servidores e redes.
Por enquanto, nos números, as coisas vão mal para a multinacional. A receita da companhia foi de US$ 27,3 bilhões, queda de 1% no primeiro trimestre de 2014, o décimo-primeiro período com percentuais no vemelho.
De acordo com a CFO Cathie Lesjak, os cortes deverão economizar cerca de US$ 1 bilhão aos cofres da HP, além dos R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões que o corte feito em dezembro deve trazer.
Com as novas demissões de funcionários, a companhia deve enxugar o seu quadro de profissionais para pouco mais de 300 mil, segundo dados da própria companhia. Para explicar a decisão, a CEO Meg Whitman foi direta.
“A realidade é que a HP precisa estar focada de forma obsessiva em continuar sua melhora em estrutura de custos", destacou a executiva.
Todos os setores devem ser atingidos pela degola, mas no entanto as partes de pesquisa e desenvolvimento e vendas, devem sofrer menos impacto.
Além da HP, outras empresas também adotaram estratégias ousadas para sobreviver em um mercado pós-PC. A Microsoft, uma companhia que cresceu baseada neste negócio, está apostando em aplicações em nuvem e serviços, assim como produtos próprios como o Xbox e Surface.
Além disso, a empresa cortou este ano o seu e para o Windows XP, que ainda possui uma grande base de PCs ao redor do mundo.
"Este mercado em rápida transformação está criando oportunidades e também desafios para a HP e todos os seus concorrentes", afirmou Whitman.