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Eduardo Daghum, presidente da Horus. Foto: divulgação.
A Horus, empresa especializada em serviços de prevenção a fraudes em meios eletrônicos de pagamentos, anuncia sua nova estrutura de operação, sob o nome Horus Group, que fragmenta os negócios em dois segmentos.
Um deles, o Horus Prevention, serviço já tradicional da companhia, de monitoramento de transações suspeitas no comércio eletrônico e em operações com cartões no mundo físico.
A novidade é a Horus Risk, dedicada à análise de propostas de linhas de concessão de crédito.
Segundo o presidente da Horus, Eduardo Daghum, o aumento da bancarização da população e a recente redução das taxas de juros aumentaram o volume de concessão de crédito e com isso, cresceu a necessidade de uma análise especializada para as instituições financeiras e varejistas.
Daghun afirma que muitas fraudes têm origem em falhas ocorridas no momento da aceitação equivocada dos documentos de uma pessoa para que a mesma possa ter o a linhas de crédito.
O objetivo da Horus Risk é oferecer uma alternativa para as empresas melhorarem o controle de qualidade na avaliação dos documentos apresentados, por exemplo, nas propostas para emissão de cartões ou concessão de crédito.
"Desta forma é possível evitar até as primeiras transações fraudulentas, reduzindo significantemente as perdas e consequentemente ampliando a receita de quem trabalha neste setor", completa.
PREVENTION E RISK
Segundo a empresa, o Horus Prevention acompanha e identifica comportamentos suspeitos em transações no comércio eletrônico e com cartões no mundo físico, usando equipamentos e softwares de monitoramento e segurança.
A Horus Risk faz a análise prévia da documentação apresentada no ato das propostas de crédito. O objetivo é evitar a emissão de cartões e concessão de crédito para pedidos fraudulentos, fator que causa grandes prejuízos às empresas.
Nos dois segmentos a empresa tem clientes líderes em mercados como bancos, telefonia móvel e fixa, financeiras, varejo, e-commerce e adquirentes, entre outros.
FRAUDES NO E-COMMERCE
Com o aumento das compras via internet, também subiram os índices de tentativas de fraude. Segundo publicado pela FControl, do grupo Buscapé, o número de tentativas fraudulentas no e-commerce subiu 3,88% no primeiro semestre de 2012, resultando em perdas da ordem de 1% no faturamento.
A previsão de faturamento das lojas virtuais para 2012 está projetada em R$ 23,4 bilhões.