
A HCL do Brasil produz 85% do seu faturamento com negócios fechados no país e apenas 15% com contratos de desenvolvimento offshore em outros mercados.
A revelação é do vice presidente de Mercados Emergentes da HCL, Sandeep Kalra, para o site americano Nearshore Americas, especializado na cobertura de destinações para desenvolvimento offshore.
“A estratégia dos concorrentes é baseada em desenvolvimento offshore e um ou dois grandes clientes. Por exemplo, todo o crescimento da TCS no Brasil é puxado por um grande cliente, o ABN Amro”, alfineta Kalra.
O executivo cita que a HCL já tem como clientes o “maior varejista de eletrônicos, uma das maiores varejistas de vestuário e algumas das maiores editoras”. Os dois primeiros clientes citados são a Ricardo Eletro e a Lojas Renner.
Em linha com o que costumam afirmar outros representantes de multinacionais, Kalra diz que “contratar talento não tem sido um desafio grande”. A HCL já tem 280 empregados no Brasil, na sede em São Paulo, em um centro de desenvolvimento na gaúcha São Leopoldo e em filiais como Curitiba.
O vice presidente de Mercados Emergentes disse ainda ao Nearshore Americas que a HCL está considerando a aquisição de companhias de médio ou pequeno porte focadas em áreas de nicho. A estratégia é evitar grandes compras.
“Países como o Brasil tem muitos riscos relacionados com as leis trabalhistas, muita burocracia e ivos ocultos”, explica Kalra.
Confira a matéria da Nearshore Americas na íntegra pelo link relacionado abaixo.