Hana, no Brasil neste ano 3j451w

Até o final do ano, o Hana, apliance da SAP que acelera em centenas de vezes a capacidade de processamento de aplicações analíticas de negócio usando computação em memória, deve ter três clientes rodando no Brasil. n5b5s

19 de maio de 2011 - 12:18
O presidente da SAP Brasil, Luis César Verdi

O presidente da SAP Brasil, Luis César Verdi

Até o final do ano, o Hana, apliance da SAP que acelera em centenas de vezes a capacidade de processamento de aplicações analíticas de negócio usando computação em memória, deve ter três clientes rodando no Brasil.

 
Os primeiros clientes no país estarão junto ao grupo de companhias pioneiras na adoção da tecnologia, com a qual a multinacional alemã promete agitar o mercado de BI, ERP e banco de dados.
 
“Os primeiros clientes devem ser empresas com grande volume de processamento. Para elas o benefício do Hana é imediato”, aponta José Luis Verdi, presidente da SAP no Brasil, citando como exemplo os setores de varejo, utilities e seguros.
 
A SAP usou boa parte do dia final do Sapphire Now, evento mundial da companhia encerrado nesta quarta-feira, 18, em Orlando, para mostrar que o Hana é real, com uma avalanche de cases dos primeiros usuários da fase de testes da tecnologia, incluindo Colgate, Lenovo e Bosch.
 
Todos mostraram uma grande redução no tempo de resposta a consultas aos banco de dados – de 77 minutos para 30 segundos em um caso da Colgate – possibilitando modificações em tempo real em consultas a grandes bases de dados por meio de tablets.
 
Na própria SAP, os executivos tem o a todo o pipeline de vendas mundial da empresa, cliente a cliente, em iPads e Powerbooks. Na indiana Infosys, a tecnologia é usada para medir a margem de lucro dos projetos em tempo real, enquanto eles estão sendo executados.
 
Com todos os dados armazenados na memória dos appliances Hana, o novo produto – que já tem opções com hardware da Dell, Fujitsu, Lenovo, HP e IBM – abre também uma nova frente de batalha para a empresa na área de banco de dados.
 
A SAP tem uma estratégia de processar mais e mais aplicações dos seus ERPs por meio do Hana – alguns executivos falam em uma estratégia de “seis os para a morte do banco de dados - e o fundador e atual presidente do conselho da empresa, Hasso Plattner,  deixou claro qual é o alvo durante seu keynote no Sapphirenow nesta quarta-feira, 19.
 
Depois de garantir que pesquisas independentes contratadas pela SAP comprovaram que o Hana bate os três sistemas de banco de dados líderes de mercado, sem mencionar nomes, Plattner disparou:
 
“Eu só não digo por quanto o Hana bateu o Exadata da Oracle porque não quero que eles nos processem mais uma vez”, alfinetou o sexagenário executivo, fazendo piada com a disputa judicial entre as duas empresas, na qual a Oracle pede US$ 2,3 bilhões de indenização pela má conduta de uma antiga subsidiária da SAP.
 
O Hana é a peça chave na estratégia da SAP de dobrar de faturamento até 2015, chegando a 20 bilhões de euros e 1 bilhão de usuários, multiplicados pela disseminação de aplicativos móveis de todo tipo.
Se os planos vão funcionar na velocidade de relampâgo prometida pelo Hana, o tempo dirá.
 
* Maurício F. Renner cobre o Sapphirenow a convite da SAP Brasil
 

Leia mais 59b1u

SAP roda na nuvem da Dell 125q23

Há 5132 dias

SAP: 10 clientes do Hana em 2011 3t1w3v

Há 5189 dias

SAP vai para nuvem da Amazon 4v6v3

Há 5131 dias

SAP e Sybase focadas na mobilidade 5l6o3v

SAP: concorrentes podem vender ByD 214j20

SAP Labs LA é o que mais cresce 411vn

SAP vai triplicar no Brasil até 2015 2g4s14

SAP: foco no in memory 201w4l

SAP abre em Porto Alegre e foca Serra Gaúcha 2r2r2c