VOANDO ALTO

Grupo da IFSC cria plataforma de drones 175m24

Instituto Federal de Santa Catarina traça desafio para inovar em Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). 4l7050

12 de setembro de 2013 - 16:18
Drone made in Santa Catarina. Foto: divulgação.

Drone made in Santa Catarina. Foto: divulgação.

Um projeto de alunos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) traçou um desafio para inovar na área de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs): desenvolver um drone aéreo com base em um aeromodelo de pequeno porte.

A iniciativa, chamada de Sistema de Monitoramento de Média Atitude (SIMA), iniciou em julho de 2012, com a participação de dois professores e cinco alunos de Engenharia Eletrônica do instituto, que criaram os sistemas e peças para o protótipo.

A primeira fase do projeto - que envolveu o desenvolvimento e confecção do drone - foi resultado de um investimento de R$ 15 mil, financiados pelo próprio instituto, com verba de um fundo interno destinado à pesquisa.

O multicóptero - veículo com vôo controlado por seis hélices - tem capacidade para um vôo autônomo de até 10 minutos a uma velocidade de 15 metros por segundo e atinge 350 metros de altura. O controle remoto tem alcance de até dois quilômetros.

"Criamos o drone com a capacidade de ter até 24 sensores, com alta capacidade de controle. Por ser um multirotor, com hélices que giram em sentidos contrários, o vôo é mais estável", explica Arturo Manzoli, aluno e um dos integrantes do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de sistemas Embarcados, que tocam o projeto SIMA.

De acordo com o aluno, o equipamento pode auxiliar na aquisição de imagens para monitoramento de atividades ilícitas, e mapeamento em desastres em áreas de risco ambiental e desastres naturais.

Para isso, a estrutura possui uma câmera com resolução superior ao full HD e um sistema integrado de transmissão de imagens. Além disso, o multicóptero possui um GPS incorporado, que permite o retorno ao ponto de partida em caso de perda do sinal do controle remoto.

FOMENTANDO A PESQUISA

Conforme aponta o professor Leandro Schwarz, do Departamento de Eletrônica do Câmpus Florianópolis e coordenador da primeira etapa do projeto, o SIMA foi fruto da necessidade do desenvolvimento de plataformas para a pesquisa e criação de tecnologias para este tipo de veículo, algo que ainda é incipiente no país.

“Isso acontece porque a tecnologia de VANTs é utilizada apenas militarmente e o o a ela é muito por questões de segurança. Queremos nacionalizar a tecnologia, permitindo uma diminuição dos custos e um aumento da segurança", afirma.

Com isso em mente, o grupo se prepara para a segunda fase do projeto, que é usar o Sima como um exemplo para a criação de tecnologias para drones. Para isso, segundo detalha Manzoli, é hora de buscar parcerias.

"Estamos mostrando o que desenvolvemos e buscando acordos com representantes do setor público e privado, seja para investimentos ou colaboração para desenvolvimento de tecnologias", afirma.

Conforme ele, o primeiro momento é de fortalecer a produção de propriedade intelectual no segmento, para depois pensar comercialmente.

"Por enquanto é impossível competir com o grau de inovação que existe nos Estados Unidos e Ásia, mas acreditamos que podemos estimular um mercado interno, produzindo a tecnologia e gerando a demanda para ela", afirma.

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