
Saul Stelmar Neto e Luiz Sasada, da Grapho.
A Grapho, revenda Autodesk sediada em Porto Alegre, fechou 2014 com um faturamento de R$ 25 milhões, uma alta de 35% frente aos resultados do ano anterior.
Os resultados ficaram acima da média da Autodesk no Brasil (a empresa cresceu 21% no país no primeiro semestre do ano ado), assim como da multinacional em nível mundial (alta de 10% para US$ 2,51 bilhão).
Para este ano, a projeção da empresa é chegar a R$ 35 milhões, o que representaria uma alta um pouco menor, na faixa dos 20%, mas ainda pode ser considerado um bom resultado tanto frente ao setor de software, que cresceu 12% no ado, como frente a economia em geral, que está em recessão.
A meta para 2015 também fica acima das projeções da Autodesk, que espera crescer entre 3 e 5% neste ano.
A Grapho conta com escritórios em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e é um dos maiores parceiros da Autodesk no país. Os resultados do ano ado valeram o prêmio Platinum Club, concedido pela Autodesk a seus parceiros de destaque em evento realizado em maio.
A empresa tem uma atuação diversificada, com clientes em áreas como indústria mecânica, moveleira, arquitetura, engenharia, construção e sistemas de informação geográfica.
“Nossa receita é dividida meio a meio entre o mercado de manufatura e arquitetura e construção”, comenta Luiz Sasada, diretor da Grapho. “Isso nos dá margem de manobra quando um setor desacelera”, agrega o empresário.
O volume de negócios que a Grapho gira também favorece a companhia no novo modelo comercial da Autodesk, que está fazendo a transição da venda tradicional de licenças para subscripções de software na nuvem.