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Em contrapartida, empresas não poderão demitir funcionários. Foto: Isac Nóbrega/PR.
O Governo Federal anunciou R$ 40 bilhões para financiar dois meses da folha de pagamento de pequenas e médias empresas - por conta da paralisação das atividades econômicas.
De acordo com o site GaúchaZH, a linha de crédito emergencial contemplará empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões, que, como contrapartida, não poderão demitir funcionários pelo período de dois meses.
O programa custará R$ 20 bilhões por mês e a implementação do projeto está prevista para as próximas semanas, ainda sem uma data específica.
Segundo o Banco Central, a proposta irá beneficiar 1,4 milhões de empresas e 2,2 milhões de pessoas, com limite de dois salários mínimos.
A taxa de juros será de 3,75%, com seis meses de carência e 36 meses para pagamento.
De acordo com o site, o pagamento será depositado diretamente na conta do trabalhador, sem ar pela empresa. As companhias ficarão apenas com a dívida.
A Caixa Econômica Federal também informou que irá reduzir os juros rotativos do cartão de crédito e aumentou prazos para pagamentos.
Segundo o banco, todas as suas linhas de crédito estão sendo reduzidas. O cheque especial foi reduzido a 2,9% ao mês e o rotativo do cartão de crédito foi de 7,7% para 2,9% ao mês.
Ainda foi anunciado pela Caixa o crédito de R$ 5 bilhões às Santas Casas do país, com redução da taxa de 20% para 10% ao ano.
Além disso, o pedido de prorrogação de todas as linhas de crédito imobiliário foi ampliado para três meses, podendo chegar a seis meses se a crise se agravar.
A Caixa também vai operar o pagamento do auxílio de R$ 600 aprovado pela Câmara dos Deputados na última quinta-feira, 26. A proposta ainda depende da aprovação do Senado e da Presidência.
No pacote, ainda foi incluída uma linha emergencial de crédito de R$ 2 bilhões para empresas da área da saúde. Cerca de 30 instituições já estão mapeadas para serem beneficiadas pela proposta.