
Foto: marcogomes / Flickr
Os jovens da geração Y querem trabalhar em empresas inovadoras com mesas de ping pong e computadores Apple verde limão, enquanto comparam suas tatuagens com o colega da mesa do lado.
Pelo menos, é o que apontam os clichês de 10 entre cada 10 palestrantes sobre o assunto.
A edição 2012 do Top of Mind-RS da Revista Amanhã, que pela primeira vez incluiu as marcas mais lembradas da chamada geração Y, em um ranking chamado Top Y, mostra uma imagem um pouco diferente.
E a empresa na qual os jovens mais gostariam de trabalhar foi... o Banco do Brasil, possivelmente a escolha dos avós dos pesquisados, com 4,5% das menções. O todo poderoso Google, teve menos da metade: 2.
“Os jovens querem ser reconhecidos, são imediatistas e precisam de satisfação pessoal ao trabalho”, destaca Nádia Freire, diretora da Segmento Pesquisas da Revista Amanhã em matéria no site, apontando basicamente todas os aspectos que o modelo tradicional de carreira do Banco do Brasil não contempla.
É verdade que foi uma participação pequena, indicando uma dispersão das opiniões dos pesquisados.
O levantamento usa a distribuição por classes sociais do IBGE, o que parece confirmar a tese dos críticos de que o "fenômeno Y" é coisa da classe A.
No quesito hardware, onde se supõe que a Apple detém ampla preferência, os resultados foram mais chamativos, com a Dell com 35% em notebooks e a Samsung, com 22%. A rede social, essa sim, confirmou as expectativas com o Facebook somando 58,5% das preferências.
O ranking completo pode ser conferido no site da Revista Amanhã.