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CIOs ainda apostam suas fichas em infraestrutura. Foto: divulgação.
O caminho para a inovação, segundo as grandes empresas, ainda a por investimentos em data center e infraestrutura, segundo aponta uma pesquisa divulgada pelo Gartner.
A consultoria internacional apresentou esta semana os resultados de seu estudo “Mudando para a Liderança Digital: A Agenda do CIO para 2015”, que mostrou que a parte de infraestrutura ainda é a maior prioridade dos CIOs do Brasil e América Latina, antes de tendências como cloud ou mobilidade.
O estudo elencou 12 conjuntos de tecnologia como nuvem, mobilidade, internet das coisas (IoT) e segurança, perguntando a cerca de 2,8 mil CIOs - responsáveis por US$ 202,5 bilhões em gastos em TI - sobre as prioridades na adoção destas tecnologias.
De acordo com o levantamento, 57% desses recursos devem ser destinados à infraestrutura e data center neste ano. Conforme destaca David Russell, vice-presidente e analista distinto do Gartner, os executivos preferem proteger suas infraestruturas internamente, o que representa um empecilho para o emprego da cloud.
“Para a maioria dos CIOs, as soluções de cloud são cada vez mais úteis para os projetos de TI, mas não são a primeira opção a ser considerada”, avalia Russell.
Mesmo que mais da metade dos CIOs avaliam o uso da cloud no futuro, uma parcela ainda é irredutível em sua resistência. 9% dos entrevistados não planejam usá-la nem mesmo para projetos de software como serviço (Saas). Outros 15% não tem planos de empregar infraestrutura como serviço (IaaS).
Os investimentos em data centers mais avançados têm sido solução de primeira ordem, principalmente porque 54% das intenções de investimento são para otimização de custo como prioridade.
De acordo com Henrique Cecci, diretor de pesquisa da consultoria, até 2018, 75% dos CIOs poderão reduzir custos – em até 25% do padrão atual – dentro das suas empresas com adoção de novas tecnologias.
“Para muitos líderes de I&O, a mudança para um data center ‘inteligente’ possibilita que a área se torne ainda mais estratégica, sendo capaz de fornecer uma contribuição fundamental para o desenvolvimento das empresas”, diz Cecci.