
Comportas de Itaipu Binacional. Foto:divulgação.
A usina de Itaipu Binacional, sediada em Foz do Iguaçu com capacidade instalada de 14 mil megawatts (MW) para abastecer Brasil e Paraguai, interligou seus data centers, um localizado na margem esquerda do rio Paraná, no lado brasileiro, e outro na Sala de Telecomunicação, no lado paraguaio, com a Furukawa.
Foram construídos dois novos links ópticos, com oito mil metros de cabos com 192 fibras, somando 40/100 Gigabit Ehernet para gerar velocidade nas telecomunicações da usina.
“São ambientes críticos, responsáveis pelo armazenamento e processamento de um enorme volume de dados, que precisam operar sem interrupções e com confiabilidade extrema”, comenta Roberto Kihara, gerente comercial da Furukawa.
O projeto, contratado por edital público, demandava parte das instalações em tubulações subterrâneas, em ambientes externos, e outra parte ando pelo interior da usina, em caminhos de rede já existentes.
Conforme Emanuel Maia de Souza, diretor da Compustar, integradora credenciada da Furukawa que executou o projeto, os cabos LSZH foram instalados em corredores e em áreas confinadas. Em caso de contato com o fogo, não propagam e nem exalam fumaça toxica.
Para o gerenciamento dos links foi selecionado o sistema PatchView, também da Furukawa, que permite gestão da camada física da rede.
De acordo com o engenheiro Oswaldo Schiochet Junior, responsável pela rede de Telecomunicações da Itaipu Binacional, a implantação atende às necessidades imediatas de maior velocidade exigidas pelas novas máquinas – servidores, storages, routers e outros – recentemente instalados nos data centers.
“Também disponibiliza redundância para estas conexões e para os segmentos de rede, existentes nos dois países. Em resumo, isso garante a produtividade e reduz problemas tecnológicos na usina”, finaliza Schiochet Jr.