
Nova fita cassete podem armazenar até 35TB por cartucho. Foto: reprodução.
Esquecidas com a chegada dos compact discs no mercado da música, as fitas cassete podem voltar para um segundo round. No entanto, o uso será outro, e dependendo do que indicam pesquisas da IBM e da Fujifilm, esse retorno será duradouro.
Os pesquisadores das companhias americana e japonesa estão testando uma fita que mede apenas 10 x 10 (e tem 2 cm de espessura), com capacidade de armazenar até 35 TB por cartucho.
Voltado a servidores, que recebem uma alta quantidade de dados diariamente, o projeto está sendo desenvolvido para substituir os discos rígidos.
As fitas podem servir para armazenar dados desde páginas em redes sociais, como o Facebook, a filmes em alta resolução, segundo matéria do site Endgadget.
USOS
O uso das fitas magnéticas com alta capacidade de armazenamento pode ajudar a solucionar o problema do grande fluxo de produção de conteúdo, que tem lotado os servidores do mundo todo, deixando-os sem espaço para expandir.
O custo de produção das novas fitas é mais baixo que a de discos rígidos convencionais, reduzindo os custos com energia, que pode chegar a ser 200% menor.
Como já era de se esperar, os cartuchos não são perfeitos: se comparados aos discos rígidos, são mais lentos. De acordo com o site americano, o uso desta fitas não deve ser levado ao consumidor final.
Entretanto, os pesquisadores apostam no potencial da nova fita cassete para armazenar arquivos grandes e pesados. O plano é aumentar a capacidade das fitas para 100 TB.
O primeiro grande desafio no "novo" equipamento será registrar informações geradas pelo maior telescópio via rádio do mundo, que deve começar a operar em 2024 e pode gerar até 1 milhão de GB.