Finanças: taxas de juros de alguns créditos disparam e a taxa do cheque especial sobe a 317,9% 4a3c11

O consumidor brasileiro, antes de decidir aderir ao cheque especial, deve comparar empréstimos com cheque. 4x4d6h

07 de abril de 2019 - 13:22
O consumidor brasileiro, antes de decidir aderir ao cheque especial, deve comparar empréstimos com cheque. Foto: Kelly Sikkema/Unsplash.

O consumidor brasileiro, antes de decidir aderir ao cheque especial, deve comparar empréstimos com cheque. Foto: Kelly Sikkema/Unsplash.

O Banco Central do Brasil noticiou no final do mês ado (março) deste ano de 2019 que o valor das taxas de juros de crédito no geral subiu de 37,7% a 38,5% ao ano do mês de janeiro ao de fevereiro. O cheque especial é uma modalidade de crédito livre para indivíduos físicos, que neste ano obteve um aumento de sua taxa de juros correspondente a 315,6% a 317,9%.

Em virtude deste aumento, desde o ano ado, os bancos e instituições financeiras estão proporcionando a possibilidade de parcelar dívidas adquiridas a partir do cheque especial. Esta opção se estende a dívidas que sejam maiores a duzentos reais. 

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) esperava que os consumidores brasileiros começassem a utilizar mais outros tipos de crédito, mais econômicos, devido a este aumento do valor da taxa de juros do cheque especial. Se os cidadãos am a  usar com maior frequência outras modalidades de crédito, seria um estímulo à que as taxas de juros que são cobradas diminuíssem de preço. Anteriormente a esta ação, no mês de junho de 2018, os juros cobrado do cheque especial era de 304,9% ao ano. 

 

Sobre o rotativo dos cartões de crédito

O termo rotativo diz respeito ao crédito que é cobrado ao cidadão quando este não arcar com o pagamento total da fatura do seu cartão. Este tipo de serviço tem a duração de um mês. Se este prazo vence, as instituições financeiras e bancos podem parcelar a dívida em cuotas. 

O valor médio do crédito rotativo obteve um aumento de 8,6 percentuais desde o mês de janeiro, alcançando 295,5% ao ano no mês de fevereiro. Esta taxa é calculada de acordo com as informações de clientes inadimplentes e adimplentes. Por exemplo: se o indivíduo é um cliente adimplente, considera-se que ele realiza o pagamento do preço mínimo da fatura do seu cartão de crédito, então a taxa deste tipo de consumidor chegou a 278,8% ao ano, com um acréscimo de 11,7 pontos percentuais. 

Já os juros que são cobrados aos consumidores inadimplentes, que correspondem respectivamente aos indivíduos que não pagam ou que atrasam o pagamento de suas faturas teve um aumentou de 8 pontos percentuais e 310,9% ao ano. 

 

É vantajoso usar o cheque especial? 

A modalidade de crédito cheque especial, apesar de ter subido, continua sendo bastante usado por grande parte da população brasileira. É detentora de distintas vantagens, tais como a prática forma de pagamento na qual pode ser descontado diretamente da conta corrente do consumidor. Também possui a possibilidade de parcelamento que pode ser realizada no próprio caixa eletrônico. Em comparação com alguns tipos de crédito, esta modalidade não é considerada com taxas de juros tão caras. 

Uma orientação importante é que o consumidor brasileiro antes de decidir aderir ao cheque especial realize a ação de comparar empréstimos com cheque, a fim de organizar um bom orçamento mensal, em que seja viável o pagamento da dívida. As simulações podem e devem ser efetuadas inúmeras vezes, com o intuito de que o cidadão conheça as suas múltiplas possibilidades de crédito, formas de pagamento, as taxas de juros que serão cobradas e assim poderá ter uma ampla visão do leque de seu leque escolhas.

Por isso, é imprescindível separar um tempo para planificar sua vida financeira, para que aderir a um empréstimo seja a solução para uma situação de necessidade ou um investimento e não mais um problema.

Vale salientar que as instituições financeiras e bancos irão realizar uma análise do perfil do futuro cliente antes de decidir a quantidade de crédito que poderá ser liberada. Características como o histórico financeiro do consumidor serão levadas em conta, por exemplo se ele é um bom pagador de dívidas ou não, se é trabalhador autônomo ou de uma empresa em específico, entre outras. 

 

Consumidores em situação de inadimplência

Quando um indivíduo encontra-se em situação de inadimplência, significa que não está cumprindo com o pagamento de suas dívidas. No Brasil, de acordo com as informações do Banco Central, no ano de 2019, o valor desta taxa foi de 4,0% no mês de Janeiro à 3,9% em Fevereiro. Em comparação com o mês de fevereiro de 2018 que correspondia a 5,0%, a taxa diminuiu. 

Para as pessoas físicas, esta estatística de inadimplência também diminuiu: foi de 4,8% para 4,7%. Com relação às empresas, o valor da taxa variou de 2,9% a 2,8%. No que tange ao tipo de crédito que é direcionado as taxas se mantiveram estáveis na agem do mês de janeiro a fevereiro com o percentual de 1,8%.

Com base nestas informações se pode concluir que os casos de inadimplência do crédito, com respeito a atrasos acima dos 90 dias, obteve uma caída de 0,1 % para as pessoas físicas e também para as empresas brasileiras. Os valores respectivamente são de 2,8% para as empresas e de 4,7% para os indivíduos físicos. Estas referências pertencem ao crédito proporcionado pelas instituições financeiras e bancos que possuem a liberdade e autonomia de realizar empréstimos com o dinheiro obtido no mercado de finanças.

 

Dados estatísticos sobre endividamento

O Banco Central realiza um cálculo à respeito das dívidas adquiridas pelas famílias brasileiras. Segundo este cálculo estatístico, as famílias do Brasil, possuem um endividamento com o percentual de 42,9% em janeiro deste ano, enquanto em dezembro do ano ado, 2018, era de 42,7%. 

Para realizar este cálculo, o Banco Central, considera como dados o valor total das dívidas, e divide pela renda dos indivíduos no período de doze meses. O BC também utiliza as informações disponibilizadas pela PNAD (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar) e da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), dois setores que pertencem ao IBGE. 

A partir destes dados emitidos pelo Banco Central, se constata que as famílias brasileiras possuem dívidas, com o SFN (Sistema Financeiro Nacional), em um nível de 19,8% no mês de janeiro, similar ao percentual de dezembro do ano ado. Se os empréstimos contraídos no âmbito imobiliário não forem considerados, pode-se dizer que o comprometimentos dos salários mensais destas famílias com o pagamento de dívidas foi de 17,4% em janeiro, igualmente ao mês de dezembro de 2018.

 

Modalidades do sistema de crédito

Os valores relacionados ao crédito rotativo do cartão e do cheque especial são considerados os mais custosos em comparação com os outros tipos de créditos proporcionados pelas instituições financeiras e bancárias. Como exemplo, podemos citar que a taxa do crédito para pessoa física permaneceu em 122,5% ao ano no mês de fevereiro, mas teve um aumento de 6,2 % comparando com o mês de janeiro. Já o valor da taxa do crédito consignado se estabilizou em 24 pontos percentuais ao ano. 

O saldo relativo às transações de crédito no mês de fevereiro de 2019 é igual a 3,241 trilhões de reais. Obteve um crescimento de 0,3% no mês e um decréscimo de 0,5% durante o ano. O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que representa o que o país produz internamente, demonstrou que o estoque de crédito caiu 0,1 % no intervalo dos meses de janeiro a fevereiro, em que o percentual permaneceu em 47%.

Diante deste contexto de aumento da taxa de juros do cheque especial, é substancial que o consumidor brasileiro realize um planejamento de qualidade antes de decidir aderir a esta modalidade de crédito. Se você já possui uma dívida neste âmbito, fique atento, pois atualmente os bancos e instituições financeiras proporcionam amplas e diversas possibilidades de pagamento. 

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