
Da esquerda para direita: Sérgio Campangna, co-fundador da Fin-X, Romero Rodrigues, head de venture capital da Headline, e Daniel Shiraishi, co-fundador da Fin-X. Foto: Divulgação
A Fin-X, startup paulista de transações de faturamento na área da saúde, acaba de receber um aporte de R$ 7,8 milhões do Headline XP, primeiro Fundo de Investimento em Participações (FIP) da gestora Headline.
Fundada em 2018, a Fin-X fornece planos de organização para transações de faturamento para médicos, hospitais e operadoras, além de oferecer uma plataforma de educação.
Em 2021, a healthtech recebeu um aporte de R$ 500 mil do Fundo Anjo da Domo Invest. No começo do ano ado, levantou mais R$ 2,8 milhões com a mesma gestora, que agora possui cerca de 11% do negócio.
Também em 2022, a startup foi selecionada entre 8 mil empresas para participar do programa de aceleração Scale-Up Endeavor.
Atualmente, a Fin-X possui 60 hospitais como clientes, entre eles sete das nove maiores redes do país. Segundo o site Startups, cerca de 12% das cirurgias eletivas da rede privada am pelos sistemas da healthtech.
Com sede em São Paulo, a startup lista 23 funcionários em seu LinkedIn.
Após o novo aporte, a empresa pretende aumentar sua força de trabalho para mais 15 a 20 funcionários e chegar a 100 hospitais em 2023.
"Queremos aumentar nosso market share, que já é bem representativo. Temos clientes muito grandes e agora temos recursos para continuar crescendo de forma acelerada, gerando receita e resultado", afirma Daniel Shiraishi, cofundador da Fin-X.
Com o investimento, a startup foi avaliada em R$ 40 milhões e a Headline a a ter uma fatia de 20% do negócio.
Com US$ 2 bilhões de ativos sob gestão, a Headline é composta por uma rede de quatro fundos early stage focados regionalmente nos Estados Unidos, Europa, Brasil e Ásia, além de um fundo de growth que investe no mundo todo.
No Brasil, ela é comandada por Romero Rodrigues e integrada à XP Asset.
No ano ado, o Headline XP captou R$ 915 milhões para investir em startups brasileiras ao longo de 10 anos. Nos próximos quatro, a ideia é formar um portfólio de cerca de 25 empresas, com participações minoritárias de até 20%.