
Fabio Calegari, diretor comercial da Simova. Foto: Divulgação.
A Fibria, que trabalha com celulose em seus 646 mil hectares plantados em seis estados brasileiros, adotou a solução BoB.Agro para registrar um grande volume de dados sobre a operação de suas máquinas e equipes no campo.
Desenvolvida pela Simova, a plataforma substitui o apontamento de atividades em fichas de papel por apontamentos eletrônicos, que permitem acelerar em até duas vezes a coleta e transmissão de informações.
Integrado aos computadores de bordo do maquinário da Fibria, o BoB.Agro registra, processa e envia para os gestores todas as etapas de trabalho realizadas no dia – assim como os contratempos.
"É uma tecnologia que substituiu 20 anos de apontamentos manuais feitos dentro da empresa. Esse era um processo composto por várias etapas, ou seja, muitos pontos onde poderia haver desencontro de informações, além de exigir uma estrutura robusta", diz Oriovaldo Pinheiro, consultor de tecnologia da informação da companhia de celulose.
Hoje, são realizados 2.200 apontamentos por dia na Fibria.
"Um volume considerável de input de informações que, ao serem transmitidas de maneira mais eficiente, permitem tomadas de decisões mais rápidas, assim como análises mais precisas", explica Fabio Calegari, diretor comercial da Simova.
Além do emprego no agronegócio, os softwares da Simova também são utilizados para melhoria operacional na construção civil e outros segmentos do mercado onde existam atividades “em campo”, desempenhadas por máquinas, operadores ou técnicos de manutenção, entre outros.
Hoje, a Simova atua na América Latina, África e Europa. Para 2017, a expectativa é atingir crescimento de 80% no mercado de celulose.
Fundada em 2004, a Simova atende, além do Brasil, empresas da Angola, Argentina, Colômbia, México e Portugal, entre outras.