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As preces da TI foram atendidas: chega ao mercado um curso superior que promete não apenas formar experts na área da computação, mas também profissionais capacitados para as lidas gerenciais e pessoais dentro de uma empresa.
É o que promete o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, primeiro do setor de TI a constar no catálogo da faculdade porto-alegrense FAE-Sevigné.
Até agora, a instituição só contava com graduação em Pedagogia, com um total de 120 alunos. Na expansão da oferta, a tecnologia teve prioridade, e o professor Daniel de Queiroz Lopes, um dos responsáveis pela nova formação, explica o porquê.
“O objetivo é atender à demanda de profissionais de TI que saibam trabalhar criativamente e cooperativamente, sabendo lidar com pessoas, e não somente com máquinas”, ressalta Lopes. “O mercado carece de quem saiba gerenciar projetos e pessoas. Na área de desenvolvimento de software, por exemplo, isso é um desafio, pois é difícil trabalhar coletivamente se não se está acostumado a formalizar e compartilhar idéias”, complementa.
Para melhorar este quadro, a ideia da FAE-Sévigné é priorizar os processos coletivos desde o início do curso, que está em sua primeira edição e ainda tem inscrições abertas para o vestibular, que já ocorreu em duas datas e acontece em mais uma: 04/02.
“Oportunizaremos aos acadêmicos um constante contato entre si, interagindo através de práticas interdisciplinares e de pesquisas de mercado sobre suas respectivas áreas de formação”, conta o professor.
Conforme definição oficial da faculdade, o curso aborda a criação de sistemas, istração, padronização e geração de documentação de ambiente informatizado, prestação de e técnico, treinamento de clientes e coordenação de projetos.
Além disso, incentiva a busca por aprimoramento de forma autônoma e ensina a gerenciar processos e implementar soluções para a produção de bens e serviços em TI levando em conta o impacto sócio-ambiental, a captação e aplicação de recursos. Gestão de equipes de trabalho também está no currículo.
De quem é a culpa?
Para o professor Lopes, a carência de profissionais qualificados na TI, especialmente no que se refere a conhecimento gerencial e corporativo em geral, é inegável. Mas a culpa não é só das instituições de ensino superior, acredita ele.
“No que se refere à educação no Brasil, não se pode simplificar o problema da falta de mão de obra qualificada e afirmar que existe apenas uma instância responsável. As deficiências na educação básica não podem ser descartadas”, afirma.
O que se pode apontar em relação à formação superior, segundo o professor, é que durante muito tempo os bacharelados na área priorizaram conhecimentos que poderiam, em tese, dar conta das demandas de mercado, mas que na prática não se verificam. "Muitos bacharéis acabam por seguir a carreira acadêmica, e o mercado acaba por se ressentir desses profissionais”, acrescenta o gaúcho.
Há ainda, destaca Lopes, a distinção entre as formações que tratam da ciência da computação e das que tratam da computação aplicada, ou seja, baseada em conhecimento, mas também em muita prática – o que hoje, segundo o professor, as faculdades têm delegado aos cursos técnicos, que não dão conta da demanda do mercado.
Futuro
Quanto a novos cursos na área de TI, a FAE-Sevigné não descarta a ideia, mas Lopes ainda faz mistério.
“É bem possível que lancemos, mas ainda é cedo para apontarmos qual será a tendência de formação nesta área”, argumenta ele.
É o que promete o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, primeiro do setor de TI a constar no catálogo da faculdade porto-alegrense FAE-Sevigné.
Até agora, a instituição só contava com graduação em Pedagogia, com um total de 120 alunos. Na expansão da oferta, a tecnologia teve prioridade, e o professor Daniel de Queiroz Lopes, um dos responsáveis pela nova formação, explica o porquê.
“O objetivo é atender à demanda de profissionais de TI que saibam trabalhar criativamente e cooperativamente, sabendo lidar com pessoas, e não somente com máquinas”, ressalta Lopes. “O mercado carece de quem saiba gerenciar projetos e pessoas. Na área de desenvolvimento de software, por exemplo, isso é um desafio, pois é difícil trabalhar coletivamente se não se está acostumado a formalizar e compartilhar idéias”, complementa.
Para melhorar este quadro, a ideia da FAE-Sévigné é priorizar os processos coletivos desde o início do curso, que está em sua primeira edição e ainda tem inscrições abertas para o vestibular, que já ocorreu em duas datas e acontece em mais uma: 04/02.
“Oportunizaremos aos acadêmicos um constante contato entre si, interagindo através de práticas interdisciplinares e de pesquisas de mercado sobre suas respectivas áreas de formação”, conta o professor.
Conforme definição oficial da faculdade, o curso aborda a criação de sistemas, istração, padronização e geração de documentação de ambiente informatizado, prestação de e técnico, treinamento de clientes e coordenação de projetos.
Além disso, incentiva a busca por aprimoramento de forma autônoma e ensina a gerenciar processos e implementar soluções para a produção de bens e serviços em TI levando em conta o impacto sócio-ambiental, a captação e aplicação de recursos. Gestão de equipes de trabalho também está no currículo.
De quem é a culpa?
Para o professor Lopes, a carência de profissionais qualificados na TI, especialmente no que se refere a conhecimento gerencial e corporativo em geral, é inegável. Mas a culpa não é só das instituições de ensino superior, acredita ele.
“No que se refere à educação no Brasil, não se pode simplificar o problema da falta de mão de obra qualificada e afirmar que existe apenas uma instância responsável. As deficiências na educação básica não podem ser descartadas”, afirma.
O que se pode apontar em relação à formação superior, segundo o professor, é que durante muito tempo os bacharelados na área priorizaram conhecimentos que poderiam, em tese, dar conta das demandas de mercado, mas que na prática não se verificam. "Muitos bacharéis acabam por seguir a carreira acadêmica, e o mercado acaba por se ressentir desses profissionais”, acrescenta o gaúcho.
Há ainda, destaca Lopes, a distinção entre as formações que tratam da ciência da computação e das que tratam da computação aplicada, ou seja, baseada em conhecimento, mas também em muita prática – o que hoje, segundo o professor, as faculdades têm delegado aos cursos técnicos, que não dão conta da demanda do mercado.
Futuro
Quanto a novos cursos na área de TI, a FAE-Sevigné não descarta a ideia, mas Lopes ainda faz mistério.
“É bem possível que lancemos, mas ainda é cedo para apontarmos qual será a tendência de formação nesta área”, argumenta ele.