
Mark Zuckerberg ataca novamente. Foto: divulgação.
O Facebook anunciou na quinta-feira, 17, o lançamento do Signal, uma nova ferramenta voltada a produtores e consumidores de conteúdo jornalístico em tempo real.
Segundo a companhia, o novo produto tem o objetivo de atender este público, que a o tempo todo buscando e compartilhando informações na rede em plataformas como Twitter e leitores de feed como Feedly e outros.
Para analistas, o plano do Facebook é atacar um dos redutos onde o Twitter ainda guarda grande parte de sua força, que é no consumo de informações em tempo real.
"A indústria de mídia considera o Twitter o melhor amigo do jornalista. Muitos usam a plataforma para monitorar as últimas notícias e compartilhar seu trabalho", afirmou Matthew Ingram, da revista Fortune.
Com o Signal, a empresa de Mark Zuckerberg pretende oferecer uma plataforma única para empresas de mídia filtrarem, localizarem e anexar conteúdo de forma imediata em suas páginas do Facebook e Instagram, rede social de fotos controlada pelo Facebook.
Segundo destaca a empresa em sua página oficial, o Signal agremiará os fatos relevantes e tendências de conteúdo em ambas as redes sociais e facilitar a ligação destas informações às matérias ou posts em seus sites.
A ferramenta é, em certo grau, semelhante ao Curator, serviço disponibilizado pelo Twitter, que inclui tweets relacionados a notícias nos perfis, aumentando o engajamento de seus usuários.
O lançamento do Signal se alinha com outros esforços do Facebook em atacar o mercado de produção de conteúdo jornalístico. Um exemplo é o do Instant Articles, uma parceria da empresa com publicações como o New York Times e The Guardian, que publicarão artigos diretamente no feed mobile da rede social.
O potencial para a companhia é grande. Segundo pesquisa da própria revista Fortune, mais de 60% do público millennial busca notícias no Facebook - o Twitter tem uma porcentagem menor deste público.