LGBT

Facebook: ninguém coloriu o perfil 1506d

O número representa 1,80% dos usuários do Facebook no mundo. 6f4r4k

29 de junho de 2015 - 17:28
O Facebook participa dos desfiles de orgulho LGBT. Foto: lev radin/Shutterstock.com.

O Facebook participa dos desfiles de orgulho LGBT. Foto: lev radin/Shutterstock.com.

Apesar de mais de 26 milhões de pessoas terem utilizado a ferramenta do Facebook para colorir a foto de perfil na sexta-feira, 26, o número representa apenas 1,8% dos usuários globais da rede.

A ação surgiu para celebrar e demostrar apoio à decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que legalizou na última semana o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todos os estados do país.

Segundo o Facebook, o filtro foi desenvolvido por dois estagiários durante um hackathon interno da empresa. A ferramenta ficou tão popular internamente que houve um interesse em lançá-la para o público. 

O time trabalhou durante alguns dias para lançar a experiência antes do final de semana global do orgulho LGBT (pride weekend) e coincidiu com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos.

Apesar de ser vista como uma ação de celebração, o The Atlantic publicou uma matéria levantando suspeitas sobre uma possível pesquisa do Facebook atrelada às mudanças de foto. 

Em outras ocasiões, os cientistas de dados do Facebook receberam críticas por realização de experiências a partir de dados dos usuários, rastreando seu humor e comportamento eleitoral, por exemplo.

Em março de 2013, um cientista de dados do Facebook e um estudante da Bogdan State analisaram fatores que precederam o apoio à a legalização de uniões entre pessoas do mesmo sexo, a partir de uma campanha realizada na época. 

Eles analisaram fatores que contribuíram para uma pessoa mudar a sua foto de perfil para o símbolo da campanha (o sinal matemático de igualdade em vermelho e branco).

O que também estava em jogo com o estudo era a análise sobre a possibilidade das pessoas de se organizarem online e como ações coletivas afetam os movimentos sociais.

Segundo o Atlantic, um porta-voz do Facebook afirmou que a atividade de fotos coloridas não é parte de uma experiência que envolve mexer com o que os usuários do Facebook veem em sua timeline. Isso torna o movimento diferente de outras pesquisas da rede social, que se tornaram polêmicas.

Mesmo que o “Celebrate Pride” não seja pensado como um estudo, os cientistas do Facebook ainda podem recuperar dados do usuário no futuro para testar teorias. 

É possível comparar, por exemplo, os números de adoção do filtro atual em com a quantidade de pessoas que utilizou a imagem da campanha por igualdade em 2013, o que pode demostrar o avanço da discussão nos últimos anos.

A ideia do Atlantic é lembrar que mesmo pequenas ações, como cliques de curtir e mudanças de fotos do perfil, estão sendo monitoradas e analisadas. Para a publicação, o Facebook pode ajudar a verificar o efeito que pessoas que se posicionam na rede social causam em sua rede de contatos.

Leia mais 59b1u

GEOLOCALIZAÇÃO

GPSGay chega ao Brasil o5e18

Há 3714 dias
DIVERSIDADE

HP: LGBT Summit no Tecnopuc 3k293b

Há 3709 dias
LGBT

Atento: nome social nos crachás 7023p

Há 3694 dias
ESTADOS UNIDOS

Facebook distribui beacons para lojas 5y3u67

PORTO ALEGRE

Social Media Day aborda privacidade 1l5y5y

AMÉRICA LATINA

Dzodan é novo VP do Facebook 2m2i3y

CONTRATAÇÃO

Ex-Facebook lidera Airbnb no Brasil 365f6l

LGBT

SAP na parada gay de São Francisco 4f17w