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Divulgação
O Facebook e o Morgan Stanley, principal coordenador da IPO da rede social, foram processados por investidores.
Descontentes, os acusadores dizem que os réus esconderam previsões rebaixadas de crescimento da rede social antes de seu IPO de US$ 16 bilhões.
O processo, que também tem como alvo o JPMorgan Chase e Goldman Sachs, entre outros, acontece em um momento no qual o Facebook e os bancos que o levaram à bolsa enfrentam muitos questionamentos sobre o processo de IPO.
Iniciada no dia 18 maio, última sexta-feira, 18, o processo resultou em uma tumultuada estreia dos papéis, marcada por problemas técnicos.
As ações do Facebook caíram 18,4% ante seu preço de IPO de US$ 38 nos primeiros três dias de negociações. Nesta quarta-feira, 23, os papéis avançavam 1,67%, a US$ 31,52 à tarde.
A ação legal acusa os réus, incluindo o presidente-executivo, Mark Zuckerberg, de esconderem "uma severa e pronunciada" redução nas previsões de crescimento da receita do Facebook, como resultado do aumento de os à rede social através de dispositivos móveis.
O Facebook também foi acusado no processo de dizer aos bancos que "rebaixassem materialmente" suas previsões para a companhia.
"Os principais subscritores, no meio do roadshow, reduziram suas estimativas e não disseram a ninguém", afirmou Samuel Rudman, sócio no Robbins Geller Rudman & Dowd.
Andrew Noyes, um porta-voz da rede social, rejeitou as reclamações: “acreditamos que o processo não tenha mérito e nos defenderemos vigorosamente”.
Segundo a agência Reuters, o Morgan Stanley não quis comentar.