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Divulgação
As obras da fábrica da HT Micron na Unisinos, em São Leopoldo, se iniciam na próxima segunda-feira, 11. O termo de liberação para início da construção, que viabiliza as obras, foi assinado nesta semana, pelo menos três meses depois do previsto.
Os trabalhos devem ser finalizadas em 26 de março do próximo ano, e a previsão é de que a fábrica comece a operar em 24 de maio de 2013, quase um semestre depois do plano inicial.
ATRASOS
“Já era para estar pronta”, reconhece Ricardo Felizzola, presidente executivo da HT Micron.
Segundo o executivo, o primeiro problema foi a necessidade de "redesenhar" a fábrica na Coreia do Sul para reduzir custos, pois os primeiros orçamentos dos fornecedores locais chegaram a US$ 50 milhões, o dobro do valor final do projeto industrial.
Outro entrave foi o "emaranhado burocrático" brasileiro.
Depois de um processo de um ano, há 50 dias a HT Micron teve o enquadramento no Padis publicado no "Diário Oficial da União".
Até agora, porém, a empresa não conseguiu a emissão do documento que permitirá o recebimento, sem pagamento de Imposto de Importação, de equipamentos trazidos da Coreia.
Além disso, a licença ambiental, esperada para agosto de 2010, acabou saindo em dezembro, dez meses depois do anúncio do estabelecimento do projeto no Tecnosinos.
Na época, a previsão era de início das obras em três meses, e operação já em 2012.
AS OBRAS
Destrancado o processo, quem se encarregará da obra é a construtora Engenhosul, com gerenciamento global da GSELL do Brasil. Primeiro, a terraplanagem do local será realizada.
Em seguida, as máquinas am a operar.
O complexo de 9 mil metros quadrados irá empregar cerca de 700 funcionários. As instalações, avaliadas em US$ 10 milhões, serão bancadas pela Unisinos, que posteriormente alugará o local à t venture HT Micron.
Na nova fábrica de 9 mil m2, a HT poderá produzir cartões de memória DDR 3 e chips para memórias flash para USB e cartões de celulares.
O objetivo é suprir 20% da demanda total de semicondutores – hoje apenas 2% desse tipo de insumo é produzido no país – chegando a um faturamento de R$ 1,7 bilhão em cinco anos.