ESTRATÉGIA

Extreme renova programa de canais 574655

Programa quer aumentar a qualificação de canais em soluções de rede para novas tendências tecnológicas. z212

01 de dezembro de 2015 - 18:05
Eduardo Almeida. Foto: divulgação.

Eduardo Almeida. Foto: divulgação.

A Extreme Networks, multnacional norte-americana de soluções para redes, anunciou um novo programa global de canais, o que também trouxe mudanças estratégicas para a companhia em sua presença no Brasil.

O Extreme Partner Network (EPN) tem como foco aumentar a qualificação de seus canais no fornecimento de soluções relacionadas a novas tendências de tecnologia, como big data, cloud e Internet das Coisas.

Para a empresa, suprir essa demanda envolve um aprimoramento dos parceiros na oferta de soluções, com uma atenção maior na parte de software, nuvem e serviços gerenciados, pontos em que a companhia quer crescer mais. 

Apesar do foco em especialização, o novo programa de canais também mira a ampliação da rede de parceiros em terras canarinhas. A empresa quer reforçar sua presença fora em regiões mais afastadas do eixo Rio-SP, chegando a cerca de 75 ao final de 2016.

"Também contamos com nossos distribuidores no país para aumentar o ecossistema de parceiros", afirma o country manager da companhia, Eduardo Almeida. No país, a Extreme tem acordos comerciais com a Anixter, Network1 (comprada pela ScanSource) e Westcon.

Segundo Almeida, a chegada do novo programa trará mais valor aos cerca de 50 canais que a companhia tem no país. Para o executivo, somente conhecer redes e implementação destes ambientes já não agrega o mesmo valor aos parceiros.

"Vamos explorar novas tendências de negócio e inovação, apoiando os canais para que desenvolvam expertises com base em nosso portfólio", explica o executivo, que lidera a operação da Extreme desde o início de setembro, depois de sair da rival Cisco.

Para intensificar estes esforços, a filial brasileira contratou nos últimos meses sete novos profissionais, entre engenheiros e executivos comerciais para afinar a estratégia local para o novo programa.

Do ponto de vista de engenharia, a empresa também quer buscar sinergias com desenvolvedores locais, ampliando o ecossistema de soluções em software para os produtos da marca.

"Podemos trabalhar de forma complementar a soluções de empresas de software para gestão, saúde, segurança, indústria, entre outros. Como nossos equipamentos contam com uma camada nativa de software, as possibilidades de integração são facilitadas", afirma Almeida.

A facilidade de integração citada pelo executivo também contempla outro ponto em que a Extreme pretende formar seus canais, tornando-os especialistas na criação de ambientes de rede multi-vendor, ou seja, com estruturas baseadas em equipamentos de diferentes fabricantes, gerenciadas por uma camada de software (SDN).

Ambientes multimarca para redes são uma ruptura no modelo proprietário que consolidou empresas como a ainda líder do segmento Cisco.

Entretanto, nomes menores como Extreme e Brocade vem aos poucos ocupando o mercado com uma postura agnóstica, ocupando arquiteturas até então formadas por um único fabricante.

"Queremos que nossos canais, tanto antigos quanto novos, trabalhem com tecnologias de interoperabilidade plena. Os clientes querem opção e esperamos que os parceiros estejam preparados para isso", finaliza Almeida.

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