SEGURANÇA

Exército lança simulador para ciberguerra 3tr4j

Software será disponibilizado a instituições que queiram treinar equipes de "hackers do bem". 1v1p45

24 de janeiro de 2013 - 15:24
General Santos Guerra. Foto: Baguete.

General Santos Guerra. Foto: Baguete.

O Exército Brasileiro lança, em parceria com a integradora Decatron, o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas (Simoc), software para gestão de treinamentos militares em ações contra cibercrimes.

A solução, desenvolvida no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex), é resultado de um ano de trabalho, em um projeto que envolveu 30 militares e pesquisas junto a universidades.

O chefe do Ccomgex, general Antonino Santos Guerra, afirma que o simulador é “o melhor”, se comparado a similares de fornecedores internacionais, e que a ferramenta está em uso desde novembro de 2012.

Em março, começa a nova fase do projeto, com a aplicação do software para instrução de equipes em situações de ataque e defesa.

O general destaca que a solução ficará disponível para qualquer entidade, como universidades e centros de treinamentos, que a solicitarem.

“Mas a pessoa [a ser treinada] precisa ter um perfil adequado, ser um hacker do bem”, salienta Guerra Santos.

O Simoc permite planejar e criar treinamentos em cenários reais, com exercícios e simulações virtuais “ilimitadas”, garante o general.

O simulador é mais um investimento que vem na esteira de atenções do Exército à área de segurança.

A instituição, que em 2010 firmou um contrato envolvendo 37,5 mil licenças de software, treinamento de 700 oficiais e e e cooperação tecnológica com a Panda Security, em 2012 trocou a plataforma pelo BluePex AVware, em um projeto de R$ 6 milhões.

O projeto, fechado com o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro (Ccomgex), compreende 60 mil licenças do AVware e implantação de um laboratório de análise de vírus nas instalações militares de Brasília.

Assim como foi com a Panda, o contrato com a BluePex também tem duração de dois anos.

De acordo com Santos Guerra, a seleção do novo fornecedor de segurança da informação foi feita via licitação e atendeu a diretrizes traçadas na Estratégia Nacional de Defesa, aprovada pela presidência da república em 2008 prevendo o fomento ao uso de tecnologias nacionais.

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