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Thiago Piau (Foto: Divulgação)
A BPool, plataforma que usa um algoritmo próprio para unir empresas a profissionais de comunicação por meio de um marketplace, recebeu um investimento de valor não revelado de Thiago Piau, ex-CEO da Stone, que agora se torna acionista da companhia.
Criada em 2019 por Beto Sirotsky, ex-Ogilvy, e Daniel Prianti, ex-Microsoft e Citibank, a BPool conta com 70 clientes e 1,5 mil agências especializadas e independentes em sua plataforma. Em seu portfólio, constam nomes como Unilever, Google, TikTok e L’Oreal.
A empresa atua em 10 países da América Latina e nos Estados Unidos, sendo o Brasil e o México seus principais mercados.
Além disso, a BPool oferece uma curadoria para contratação de mais de 4 mil profissionais através de sua plataforma de freelancers, a Ollo.
No momento, o objetivo da startup é ar a oferecer serviços financeiros e se transformar em uma fintech.
Agora, a BPool trabalha com um produto mínimo viável (MVP, na sigla em inglês) do seu primeiro produto no segmento, intitulado BPay, voltado para a antecipação de recebíveis. A previsão é que a nova oferta aumente em 20% a receita da empresa no próximo ano.
Foi por esse motivo que a companhia se aproximou de Piau, segundo o Neofeed. A publicação reporta que a direção da BPool buscou conselhos com conhecidos da Stone até chegar ao seu novo acionista.
Na época, a empresa esperava receber apenas a opinião do executivo sobre o novo braço de negócios da startup e se surpreendeu quando o profissional demonstrou interesse em investir na operação.
Empreendedor desde 2010, quando fundou a Paggtaxi, Piau foi parceiro da ArpexCapital antes de entrar para o time da Stone, onde trabalhou por nove anos.
Na Stone, começou como CFO, depois foi COO e CEO, até assumir como membro do conselho em março de 2023. Hoje, o executivo é CEO da Teya, fintech europeia com presença global e sede em Londres.
Outra prioridade atual da BPool é conversar com bancos e analisar a forma como irão atuar no novo setor. Por enquanto, há uma grande possibilidade da empresa optar por uma captação de fundos de investimento em direitos creditórios.