
Fatecs e Etecs paulistas agora usam Office 365. Foto: divulgação.
As Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo adotaram o Office 365, suíte de aplicativos na nuvem da Microsoft, para seus alunos, professores e funcionários.
O Centro Paula Souza, autarquia que istra as 218 Etecs e 63 Fatecs localizadas em mais de 300 municípios paulistas, firmou um acordo com a Microsoft para a adoção das ferramentas.
O cronograma da instituição prevê que um primeiro grupo de escolas e faculdades inicie o próximo ano letivo já com o o ao Office 365. O pacote de softwares online da fabricante deve estar disponível no segundo semestre de 2015 para o restante da rede.
Além do uso de aplicações como Word, PowerPoint, Lync (sistema de comunicação unificada) e Yammer (rede social), o Centro Paula Souza também utilizará a plataforma de nuvem da Microsoft, o Azure, para hospedar algumas de suas aplicações.
A lista inclui, por exemplo, o site da biblioteca das Etecs e Fatecs e o Sistema de Avaliação Institucional entre outros. O Azure também vai permitir que a instituição ofereça para as escolas e faculdades máquinas para virtualização de aplicações que antes ocupavam a infraestrutura de cada escola ou faculdade.
“São ferramentas fundamentais, que podem ajudar o professor a modificar o modelo de aula expositiva para um formato muito mais colaborativo e participativo”, afirma Ruben Pimenta, diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações do Centro Paula Souza.
A Microsoft vem investindo pesado para colocar o Office 365 em instituições de ensino em todo o mundo, através do programa Student Advantage. O projeto da companhia de Redmond concorre com o Google, que recentemente suspendeu a cobrança pelas licenças de seu pacote de serviços Google Apps for Education.
Nesta corrida, a Microsoft anunciou em 2014 contratos com instituições brasileira como a Uninove, Abril Educação, Colégio Porto Seguro, entre outros.
Inclusive, nesta disputa no segmento de educação, o Google ou recentemente a perna na Microsoft, ao tirar da empresa do Windows um contrato com o governo de São Paulo, que adotou o Google Apps for Education para mais 4,3 milhões de alunos da rede de ensino estadual.