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Estados Unidos vão barrar carros da China? 6us4i

Governo teme que automóveis com conectividade possam ser usados em ataques.  b2v6s

01 de março de 2024 - 11:12
Marcas chinesas têm se tornado grandes players (Foto: Divulgação)

Marcas chinesas têm se tornado grandes players (Foto: Divulgação)

O governo americano anunciou o início de uma investigação a respeito dos riscos de segurança representados por veículos estrangeiros que possuem conectividade com a internet, em especial aqueles produzidos na China.

Segundo Gina Raimondo, secretária do comércio dos Estados Unidos, hackers demonstraram que é possível desativar um veículo conectado à internet mesmo à distância. 

Isso, supostamente, geraria um caos generalizado nas estradas americanas caso fosse feito em massa.

“Imagine se houvesse milhares ou centenas de milhares de veículos chineses nas estradas americanas que pudessem ser imediata e simultaneamente desativados por alguém em Beijing”, sugeriu Raimondo.

A preocupação surge em meio à ascensão de marcas chinesas como BYD e Geely, que têm se tornado grandes players da manufatura de carros, principalmente no setor de veículos elétricos.

Além disso, as autoridades afirmam que os sistemas de veículos automáticos com conectividade possuem câmeras e sensores que os transformam em repositórios móveis de informações pessoais.

Conforme reporta o site Wired, a Bureau de Indústria e Segurança dos Estados Unidos, divisão do Departamento de Comércio do país, disse ainda que os veículos poderiam ser usados para cometer espionagem e coletar dados dos cidadãos americanos.

“A China está determinada a dominar o futuro do mercado automotivo, incluindo o uso de práticas injustas. As políticas da China podem inundar nosso mercado com seus veículos, representando riscos para nossa segurança nacional. Eu não deixarei isso acontecer sob minha supervisão”, afirma um comunicado do presidente Biden publicado recentemente pela Casa Branca.

As desconfianças em relação à China, entretanto, não são exclusivas do Governo Biden. Ainda durante a gestão de Donald Trump, o ex-presidente havia estabelecido sanções à Huawei e outras companhias que trabalhavam com tecnologia 5G sem fio.

Na época, Mike Pompeo, então secretário do estado, disse que o país poderia punir outras nações que comprassem equipamentos de telecomunicações da Huawei, refletindo desde então a paranoia contra a espionagem chinesa.

Já no ano ado, a Dell anunciou que tinha intenções de parar de usar chips feitos na China até 2024, incentivando também seus fornecedores a seguirem seus os, como resultado de uma preocupação em aumentar as tensões entre os países.

Em um movimento similar,  os Estados Unidos aram a estudar a proibição da venda de serviços de computação em nuvem para a China, para evitar que o país asiático usasse tecnologia de ponta em meio a um clima geopolítico tenso.

Agora, é possível que a nova investigação se estenda também para componentes fabricados na China, entre outras tecnologias.

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