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Na hora de defender os anúncios na internet, o clickthrough rate é um péssimo argumento. Essa é a opinião do vice-presidente da comScore América Latina, Alex Banks. “Tal métrica não serve para medir como realmente se saiu uma campanha na internet. Se você usa não vai impressionar a ninguém, muito menos convencer a investir no meio”, disse Banks, que esteve em Porto Alegre nesta nesta terça-feira, 23, palestrando na Semana ARP da Comunicação. 3g456q

30 de novembro de 2010 - 16:53
Esqueça o clickthrough rate

Na hora de defender os anúncios na internet, o clickthrough rate é um péssimo argumento. Essa é a opinião do vice-presidente da comScore América Latina, Alex Banks.

“Tal métrica não serve para medir como realmente se saiu uma campanha na internet. Se você usa não vai impressionar a ninguém, muito menos convencer a investir no meio”, disse Banks, que esteve em Porto Alegre nesta nesta terça-feira, 23, palestrando na Semana ARP da Comunicação.

O clickthrough rate (ou CRT) é uma das métricas usadas para medir a eficácia de uma peça ou página numa campanha publicitária na web. Geralmente é medido pela divisão do número de usuários que clicaram em um anúncio pelo número de impressões (visualizações do espaço).

Segundo o executivo, estudos realizados no ano ado mostram que 8% da audiência total da internet foi responsável por 69% dos cliques em anúncios na web. A mesma pesquisa aponta que 80% dos usuários da rede nunca clicaram num banner.

Para Banks, os números são a prova de que o “clickthrough rate é uma péssima métrica, que não convence”.

“Alguém que viu a publicidade na internet e não clicou pode ir atrás do produto mais tarde, e se o anunciante não estiver atento a isso vai acabar ignorando essa atividade (o anúncio online)”, alertou.

Boas oportunidades no Brasil
Banks sustenta uma defesa diferente da mídia nas estratégias de convencimento de anunciantes.

Recentemente, de acordo com os números da comScore para o mês de outubro, divulgados pelo executivo, o Brasil ultraou o Reino Unido em número de usuários na internet. São 38,7 milhões de brasileiros contra 38,5 milhões de britânicos.

A pesquisa considera o uso em ambiente doméstico ou corporativo no mês de outubro por usuários com idade superior a 15 anos. Se reduzida a faixa etária e incluídos os os de locais públicos e lan houses, o número de internautas no Brasil chegaria a 80 milhões, segundo a comScore.

O Brasil encosta na Grã-Bretanha também em outro quesito: horas navegadas por mês.

Ambos os mercados somam 24 horas de uso ativo, na média mensal.

“Isso é importante porque o Reino Unido tem investimento publicitário na internet maior que o da televisão”, ressaltou Banks.

Agora, diz o especialista, só falta o setor “vender melhor” a publicidade online.

“O caminho é apostar na mudança de comportamento que as peças na web têm. Na conquista de usuários para a marca através de um anúncio online. Devem ser encarados com o mesmo potencial de outras mídias, sem supervalorizar o CTR”, sugeriu.

Aposta nas redes sociais
Conforme os números apresentados, oito de cada 10 brasileiros que usam a internet em casa ou no trabalham o fazem das regiões Sul e Sudeste. Juntas, estas regiões respondem por 81% da população conectada, divididos entre 67% (sudeste) e 14% (sul).

Mais uma vez os números da comScore demonstram o peso das redes sociais para os usuários brasileiros. O país tem a maior abrangência no uso do Twitter, com 24,2% dos usuários presentes no microblog.

Entre as mídias sociais, o Orkut é o caminho mais indicado para as agências digitais, tanto no Brasil quanto na região sul. Com 73% de alcance entre os internautas, a rede social do Google acumula 300 minutos mensais. Cada internauta visita o Orkut, em média, 33 vezes por mês.

“Isso é muito alto. É mais de uma vez por dia. O Facebook, por exemplo, chega a no máximo 24 visitas mensais nos Estados Unidos”, destacou Banks.

Já no Brasil, o Facebook tem quatro vezes menos usuários que o Orkut, com média de oito visitas por mês pelos usuários do país.

Por enquanto, a maior concentração de usuários do Facebook está na região sudeste, com 80% dos os vindos de Rio e São Paulo. O Twitter segue o mesmo perfil do site de relacionamentos rival do Orkut.

“Esse cenário das mídias sociais oferece ótimas oportunidades para construção da marca e interação com os onsumidores, procurando a fidelização. Hoje, se você não tem um plano de mídia social, está atrás da curva”, completou Banks.

A Semana ARP da Comunicação segue até a próxima quinta-feira, 02 de dezembro. As palestras acontecem no Sheraton Hotel (Olavo Barreto Viana, 18), em Porto Alegre. As apresentações iniciam sempre às 9h.

Mais informações sobre o evento no site relacionado abaixo.

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