
Elo é um fornecedor tradicional do setor elétrico.
A Elo, uma tradicional empresa do setor eletroeletrônico gaúcho, demitiu todos os 280 funcionários na sua operação em Porto Alegre e está buscando alternativas para não fechar as portas.
Segundo disse o advogado da empresa à Zero Hora, a empresa está dificuldades desde o início do ano para compra de peças da China para produzir seus equipamentos para faturamento e comercialização de energia elétrica.
O plano da empresa no momento é reduzir as atividades operacionais e concentrar esforços no licenciamento do acervo, atuando como uma empresa de tecnologia e deixando a manufatura de lado.
A ideia é que terceiros atendam os pedidos e encomendas que o mercado demandar.
No mercado desde 1980, a Elo já enfrentou uma recuperação judicial em 2015, reestruturou o negócio e finalizou o processo.
O setor eletroeletrônico como um todo sofreu um grande baque com a crise do coronavírus, primeiro pela falta de componentes chineses e depois pelas medidas de quarentena no Brasil.
De acordo com dados da Abinee, a produção da indústria elétrica e eletrônica recuou 30,3% no mês de abril em relação a março.
Segundo a instituição, esta foi a maior queda verificada na série histórica, iniciada no começo de 2002.
Em comparação ao mesmo mês do ano ado, a produção do setor recuou 43,7% em abril de 2020, com fortes quedas na área elétrica (-43,6%) e na eletrônica (-43,8%).