BIG DATA

Economia Analítica: necessária e urgente 246y4

O momento é de dar um significado (prático e de negócios) para toda a informação acumulada. 4q2fh

26 de abril de 2018 - 10:45
Marcelo Rezende, country manager da Qlik no Brasil. Foto: Divulgação.

Marcelo Rezende, country manager da Qlik no Brasil. Foto: Divulgação.

por Marcelo Rezende*
Temos uma infinidade de dados à disposição hoje em dia, isso não é nenhuma novidade. Dispositivos, softwares e produtos captam informações a todo momento e em qualquer lugar. Armazenamento para tudo isso? Essa barreira já foi ultraada – especialmente por conta da crescente adesão à nuvem.

O desafio agora é saber o que fazer com todos esses dados. Vivemos um momento definido pelos especialistas como Economia Analítica. Tecnologias como Big Data, Internet das Coisas e “Business Intelligence” (BI) evoluíram muito nos últimos anos e o segredo agora é conseguir dar um significado (prático e de negócios) para toda esta informação acumulada.

Essa nova Economia Analítica exige que tenhamos capacidade de interpretar os dados e usá-los a nosso favor, tudo para conseguir tomar as melhores decisões. Mas será que as empresas sabem mesmo como fazer isso? Lembra do boom do ERP (Enterprise Resource Planning) dentro das organizações? O sistema sempre foi bastante eficiente para fazer gestão da informação e, de repente, tivemos uma virada. Com conectividade, todas as companhias começaram a acumular diversos tipos de dados nesses grandes repositórios. No entanto, nem todas sabem o que fazer com eles.

O que acontece hoje é o mesmo movimento – sabemos que tudo gera dados e queremos, claro, ter todos eles ao nosso alcance. Mas, mais do que captar e armazenar, é preciso descobrir como trabalhar a informação de forma realmente eficiente, o que se torna ainda mais desafiador não somente pelo alto volume de dados, mas também por conta da repetição de informações vindas de diferentes fontes.

Dados dispersos podem não ter algum sentido, no entanto, a correlação entre eles pode nos trazer insights valiosos e jamais explorados. A resposta das perguntas que nem fizemos podem estar no cruzamento de informações que nunca exploramos.

Hospitais já fazem a coleta e análise de dados há algum tempo. E, recentemente, começaram a correlacionar dados de temperatura e umidade de ambientes críticos para garantir o bem-estar de seus pacientes. Uma UTI neonatal, por exemplo, já é capaz de confirmar resultados positivos dessa iniciativa, com maiores taxas de sobrevivência de bebês ao cruzar dados de temperatura e umidade específicos. As informações, separadamente, nunca trouxeram esse insight, mas, uma vez relacionadas, fizeram todo sentido.

No entanto, vale lembrar que essa relação precisa ser fácil. Não basta ter todos os dados em mãos, é necessário ter a liberdade de cruza-los das mais variadas formas para chegar a conclusões valiosas como o exemplo da UTI neonatal. Temos que encontrar formas de desvendar a informação bruta e extrair o seu melhor em menos tempo.

 

Combinação de dados internos e externos

Podemos ir além, mais do que analisar os próprios dados... E se pudéssemos combina-los com outras bases de informação? Isso já é possível. Soluções de BI devem propiciar conexão com diferentes tecnologias e fontes, se fazendo valer de Conectores específicos e APIs abertas, permitindo total integração entre tecnologias existentes e as que ainda estão por surgir... Assim, podemos ver o todo e estamos, certamente, muito mais preparados para transitar nessa Economia Analítica.

No final das contas, as decisões precisam ser das pessoas. Não importa a infinidade de dados aos quais a empresa tem o, é preciso empoderar os usuários para que possam encontrar sentido nestas informações de forma a auxiliá-los na resolução de seus desafios diários. Essa é a grande premissa da Economia Analítica

Chegamos ao momento em que as melhores e mais acertadas decisões são as baseadas em análises, em informação de diversas fontes. É o uso inteligente do dado. Possível, apenas, com as ferramentas certas. No mundo ideal, qualquer pessoa deve ter o à informação para fazer análises mais simples, do dia a dia, ao mesmo tempo em que o BI deve estar preparado para ar as necessidades dos cientistas de dados, mais focado nos modelos mais avançados da estratégia da empresa. Este tipo de integração, entre diferentes tipos de usuários, permitem que todos se beneficiem das informações disponíveis.

As soluções de BI estão cada vez mais intuitivas justamente por isso, elas deixaram de ser departamentais e se tornaram corporativas, íveis às demandas dos usuários finais. A era da Economia Analítica exige isso – exige que todos possam ter o à informação. Apenas dessa forma, será possível extrair o melhor do dado e, por consequência, extrair o melhor da sua equipe e gerar os melhores negócios.

*Marcelo Rezende é country manager da Qlik no Brasil.

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